Foram empossados na tarde deste domingo, 1º, em Palmas, os 19 vereadores, o prefeito Carlos Amastha e a vice-prefeita Cinthia Ribeiro, eleitos no pleito de outubro passado. Na cerimônia realizada durante toda a tarde, até início da noite, na Câmara Municipal de Palmas, estiveram presentes familiares, deputados, autoridades e convidados dos eleitos, que legislarão pelo período de 2017 a 2020.
Após a abertura da sessão solene, conduzida pelo vereador mais votado, Leo Barbosa, os vereadores fizeram o juramento e assinaram o termo de posse do cargo. Nessa legislatura, a Câmara terá duas parlamentares: Laudecy Coimbra e Vanda Monteiro. Ainda tomaram posse Léo Barbosa; Tiago Andrino; Rogério de Freitas; Júnior Geo; Marilon Barbosa; Etinho Nordeste; Lucio Campelo; Filipe Martins dos Santos; Jose do Lago Folha Filho; Major Negreiros; Diogo Fernandes; Ivory de Lira; Jucelino Rodrigues; Gerson da Mil Coisas; Milton Neris; Filipe Fernandes e Vandim da Cerâmica.
Logo após a posse dos vereadores foi realizada a votação para escolha do presidente da Casa e da mesa diretora para o biênio 2017-2018. Duas chapas registradas concorriam para compor a mesa diretora, sendo uma presidida pelo vereador Folha Filho e outra pelo vereador Ivory de Lira. No momento da votação a identificação de votos gerou polêmica, uma vez que a votação deve ser secreta. Leo Barbosa informou aos parlamentares que qualquer voto com identificação, como estrelas ou corações, por exemplo, seria alvo de impugnação. Tiago Andrino propôs acordo para que a votação fosse aberta, no entanto vários vereadores discordaram da proposta, por descumprir o que diz o regimento interno. Após a contagem das cédulas, conforme antecipado pelo T1 Notícias, Folha Filho venceu a disputa para o comando da presidência da Casa com 11 votos, contra 8 votos recebidos por Ivory.
Os outros cargos da mesa diretora como vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário e 3º secretário não ocorreram por chapa e o voto foi separado. Ficou definido, por meio de votação dos vereadores, a seguinte composição para o biênio 2017-2018: presidente: vereador Folha, vice-presidente: Leo Barbosa, 1º secretário: vereadora Vanda Monteiro, 2º secretário: vereador Juscelino e 3º secretário: Etinho Nordeste.
Em entrevista, Folha afirmou que deverá renovar a Casa. “Nossa responsabilidade cresce. Quero trazer transparência e uma nova cara para a Câmara”. O novo presidente não poupou críticas à oposição. “Espero que não tenhamos mais a mesma oposição sistemática e cega”. Folha lembrou ainda que a suspensão da votação do Projeto de Lei de reajuste da planta de valores de Palmas comprometeu a realização de alguns projetos sociais como o Palmas Solar e o Habita Palmas. Como medidas que pretende implantar, Folha adiantou que vai pedir o apoio da prefeitura para baratear os custos que a Casa tem com o aluguel. “Vamos pedir o apoio do município para doar o prédio antigo da prefeitura para a Câmara”, apontou.
Prefeito empossado
Após a eleição da mesa diretora, Amastha e Cinthia foram empossados. Após a posse, o prefeito reeleito informou que ainda não tem data para divulgar o novo secretariado que irá compor a administração do Paço Municipal, mas já adiantou que o deputado estadual Ricardo Ayres será secretário de uma pasta e Alan Barbiero ocupará a vaga de Ayres na Assembleia Legislativa.
Em seu pronunciamento, Amastha falou sobre a campanha eleitoral e disse que foi o prefeito mais investigado da história de Palmas, se referindo à Operação Nosotros, realizada pela Polícia Federal. “Aqui está o meu diploma de prefeito reeleito de Palmas. Fomos além de uma campanha limpa. Fizemos, mais uma vez, uma campanha, bonita, alegre, sem sujar as ruas, sem perturbar o sossego das pessoas. Trago ainda aqui outras credenciais. Uma certidão da Polícia Federal que comprova que eu não estou indiciado em qualquer inquérito daquela instituição. O único político deste país submetido a uma devassa da PF em suas residências e escritórios e agora vem de cara e mãos limpas mostrar à sociedade que foi vítima de um erro e de uma injustiça. Não guardo rancor, porque esses fatos, por mais desagradáveis que sejam, apenas me legitimam. Fui o prefeito mais investigado da história de Palmas pelos órgãos de controle, pela imprensa, pelos conselhos e pela sociedade em geral e aqui estou apresentando minhas certidões negativas. Como todo político deveria fazer. Com orgulho, tive as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas e por este parlamento dos primeiros anos da gestão já analisados e julgados”.
O prefeito ainda ressaltou, em seu pronunciamento, que fez um primeiro mandato sem corrupção e com mudanças de atitudes. “Assumo novamente sem que ninguém da minha equipe tenha sido condenado por improbidade administrativa nesses 4 anos. Sem que algum integrante fosse obrigado a devolver dinheiro público. Corrupção e resultados são uma conta que não fecha na gestão pública. E os resultados que apresentamos na primeira gestão representam a mais forte de todas as credenciais que trago aqui hoje. E não os alcançaríamos se a corrupção permeasse os nossos contratos e as nossas ações. Resultados que se apresentam não apenas em números, mas em mudanças de atitudes e comportamentos que também foram consagrados nas urnas juntamente com a chapa Amastha e Cinthia Ribeiro”, afirmou o gestor.
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