O presidente do PP Metropolitano, Tiago Andrino, encaminhou uma nota a imprensa na tarde desta sexta-feira, 30, declarando repúdio ao posicionamento do PP Estadual em represália ao prefeito de Palmas, Carlos Amastha. "O convite a desfiliação do prefeito, feito pelo presidente, mostra uma total falta de capacidade na condução de um grande partido", afirma.
O presidente disse que o PP de Palmas e seus filiados se sentiram "profundamente desrespeitados por essa nota que trata de forma preconceituosa as nossas lideranças" e alfinetam: "Felizmente os militantes do PP já possuem forte resistência à esse tipo de postura. Pois na última eleição foi justamente contra isso que lutamos".
Segundo o PP Metropolitano, nunca houve um fórum de debates. "No mínimo deveria haver uma ampla discussão onde todos pudessem convencer e ser convencidos. O que não houve, desrespeitando e ferindo de morte o estatuto do Partido Progressista".
Para o PP Metropolitano, a Direção Estadual do partido segue na contramão da construção da unidade e antecipa sua "decisão sem apresentar sequer um plano de governo e uma estratégia eleitoral clara. Excluindo ainda dessa decisão partidos que estiveram ao lado do PP desde o processo eleitoral de 2012".
Ainda segundo a nota, o PP ressalta que nunca houve reunião do diretório para discutir a gestão do tempo de TV do PP, nem para a utilização do fundo partidário. "O que explicita mais uma vez a falta de democracia e transparência do Diretório Estadual".
O PP Metropolitano afirma que não desqualifica o apoio a Sandoval Cardoso. "Questionamos apenas a forma arbitraria como foi conduzido o processo". Para eles o diálogo deveria ser buscado com os "partidos que defendem a reeleição da Presidente Dilma como PROS, PT e PMDB".
Não abre mão
O PP Metropolitano afirma que "não vai permitir que manobras autoritárias alijem do processo eleitoral importantes companheiros que já colocaram seus nomes como pré-candidatos a Deputado Estadual, Federal e inclusive para a majoritária".
Confira nota na íntegra em anexo.
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