Ao falar sobre coligação com SD, Tiago Andrino diz que PP vive situação delicada

Amastha diz que fato de Sandoval ser "siqueirista' é irrelevante. Para Andrino PP vive situação delicada, pois avalia se projeto está amarrado a gestão anterior...

Tiago Andrino aponta situação delicada no PP
Descrição: Tiago Andrino aponta situação delicada no PP Crédito: T1 Notícias

O acordo fechado entre o PSL, PcdoB, PRB e o PP foi reafirmado pelo presidente do PP Metropolitano, Tiago Andrino, e pelo prefeito de Palmas, Carlos Amastha. No entanto, o acordo em coligar com o SD, adiantado pelo T1 Notícias, não foi confirmado por eles. “O PP vive uma situação difícil. Acredita numa postura mais ampla e renovada de Sandoval, pois assim diminui as diferenças”. 

No entanto, para Tiago Andrino ainda há situações que pesam no fechamento do grupo com o partido do governador, como por exemplo “que o projeto não esteja amarrado à gestão anterior”. O que Andrino confirma que existe é uma simpatia entre o SD e o PP, “com o atual Governo”.

Andrino afirma que o grupo tem reuniões marcadas com o PROS do senador Ataídes e que conversa com o PT de Paulo Mourão, o único partido da extinta 3ª Via que ainda mantem sua linha de oposição, e com o PMDB. O presidente, entretanto, admitiu que uma possível coligação com o PMDB seria mais difícil.

De acordo com Andrino, o prefeito de Palmas Carlos Amastha não apoiará Sandoval se o presidente do partido, Lázaro Botelho não o fizer. Sobre o possível desconforto em se aliar a um candidato do grupo de Siqueira Campos, o presidente disse que “o nosso único adversário é o Marcelo Lelis. Com quem disputamos uma eleição”. Para Andrino, até o fim da semana o PP toma publicamente uma posição, “até porque o prazo está se esgotando, daqui a pouco começam as convenções”.

Sobre sua pré-candidatura a deputado federal, Andrino disse que é o único cargo para o qual ele pode concorrer. “Não posso para estadual porque tem o projeto de vários companheiros. A gente não pode atrapalhar a candidatura dos amigos”.

 

Irrelevante

O prefeito Amastha disse que não se importa com o fato de Sandoval Cardoso ser o candidato de Siqueira Campos. “Quem que é o novo e quem que é o velho na política desse Estado? Quem que já não foi Siqueira?”, questionou.

“O Sandoval não se elegeu no ‘siqueirismo’. Isso pra mim é absolutamente irrelevante, porque rotular as pessoas como ‘siqueiristas’ ou ‘anti-siqueiristas’ não tem importância. A diferença está no que tem a oferecer para o Estado”, avaliou.

O prefeito tomou como exemplo políticos que já se aliaram a Siqueira Campos: “Marcelo Miranda não é diferente, Kátia Abreu não é diferente, Junior Coimbra não é diferente. Todos já foram ‘siqueiristas’. A nossa avaliação não vai ser se nesse momento ele gosta ou não do Siqueira”, disse.

Amastha discorreu sobre a reunião entre o PCdoB, PRB, PP e PSL que, segundo ele, concluiu que com a perda de Roberto Pires, precisa encontrar alguém para o grupo que tenha uma proposta de gestão e de ideias, “e para isso precisamos fazer um debate. A partir daí vamos tomar uma decisão em grupo”.

O prefeito afirmou ainda que acha muito difícil que o PP tome uma posição pública até o final da semana, como acreditam algumas lideranças do partido. “A não ser por atitude do presidente Lázaro, porque pelo grupo e o Metropolitano nós ainda queremos ouvir”, garantiu. 

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