O prefeito Eduardo Siqueira Campos reservou a sexta-feira, 25, para cuidar da sua defesa no processo que investiga sua participação no vazamento de informações privilegiadas e comércio de sentenças no Superior Tribunal de Justiça. Acompanhado do seu advogado, Roberto Podval, o prefeito esteve na sede da Superintendência da Polícia Federal para um depoimento que, segundo sua assessoria, foi solicitado pela própria defesa de Eduardo.
O depoimento vem no final de uma semana em que o prefeito trabalhou praticamente de casa tentando cumprir uma meta de não se estender em despachos após as 19 horas a fim de preservar suas condições de saúde que se debilitaram durante o período em que ele ficou detido no QCG. A semana foi intensa com exonerações e nomeações. Os dois momentos mais tensos foram a nomeação do secretário de educação, Robson Vila Nova, que se desligou com cinco dias do cargo, por discordar da centralização de compras para a merenda escolar, de volta à secretaria, após três gestões em que permaneceu descentralizada: Raul Filho, Carlos Amastha e Cinthia Ribeiro.
Outro foco de tensão ficou por conta da decisão que se arrastou durante toda semana em desligar ou não o ex-prefeito, vereador Carlos Amastha do PSB. Na quinta-feira, 24, a publicação foi feita após a entrega de uma carta por Amastha na terça-feira à noite para o prefeito Eduardo Siqueira Campos, na qual expôs toda a trajetória que levou ao apoio do prefeito e criticou interferências de terceiros, rede de intrigas que teriam o desestabilizado.
O prefeito Eduardo visitou ainda a obra na Ponte dos Cruz, em Taquaruçu, no final de semana que passou, e também utilizou suas redes para expor um vídeo em que ele esteve com a família visitando a Praça Brasília, uma praça que ele próprio criou junto com o ex-zelador Marcílio Ávila para permitir a opção de lazer para os moradores do Jardim Aureny I.
A assessoria do prefeito informou que uma nota será divulgada ainda hoje, sábado, 26, sobre o depoimento dado à PF.
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