Apesar de divergências sobre Projeto de Lei, Neris nega rompimento com Amastha

O vereador disse ao T1 que tem "identidade política" com os permissionários dos quiosques e divergiu do PL enviado pelo Executivo, mas negou que tenha rompido ou vá romper com o prefeito Amastha.

Neris continua na base de Amastha
Descrição: Neris continua na base de Amastha Crédito: Da web

O vereador Milton Néris (PR) negou ao T1 Notícias que tenha rompido com o prefeito Carlos Amastha (PSB). “Não existe nada sobre esse assunto, muitos confundem que pelo fato de ser da base não poderia ter posições”, foi categórico ao informar que o que existe é uma posição contrária às medidas propostas pela secretária de Desenvolvimento Econômico, Cleide Brandão. O Executivo encaminhou um Projeto de Lei (PL) à Câmara pedindo a revogação da Lei 856 e promove diversas alterações nas permissões dos quiosques de Palmas.

 

O vereador informou que tem “identidade política” com o grupo de cerca de 500 permissionários de quiosques. “Existe uma posição minha de que a secretária falhou em não discutir com os permissionários desde o preço do aluguel, o tempo de renovação da permissão e outros pontos”, explicou.

 

Afirmando que o prefeito respeita o posicionamento divergente, o vereador disse que defende o projeto de governo do grupo de Amastha, mas falou da importância de mesmo comungando do mesmo projeto, “as bandeiras e as posições” individuais de cada parlamentar podem divergir, mas permanecem.

 

“Essas divergências me colocam, em alguns momentos, em discordar da secretária e não posso abrir mão de poder defender e representar”, disse Milton Neris ao informar que está em discussão com o seguimento e que todos os quesitos ponderados no PL encaminhado à Casa de Leis vão ser debatidos.

 

Entenda

Na semana passada o vereador criticou com veemência a ação da secretária na tribuna da Casa de Leis e disse “não estar brincando de ser vereador”. Diante do duro discurso a imprensa chegou a cogitar o rompimento de Neris com Amastha.

 

A referida lei regulamenta a utilização de áreas públicas no município por trailers, quiosques e similares. Hoje, conforme a lei, os permissionários recebem a autorização por meio de processo seletivo simplificado por um prazo de cinco anos e a permissão pode ser prorrogada.

 

O Projeto enviado à Câmara prevê que a autorização seja concedida por meio de licitação e por um prazo único de 10 anos, sem possibilidade de renovação e foi este, um dos principais pontos que não agradou a categoria e por consequência o vereador Milton Neris. 

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