Apontando “manobras” para torná-lo inelegível, Miranda quer julgamento de contas

Sem votação ainda para suas contas referentes ao ano de 2009, o ex-governador Marcelo Miranda aguarda que o processo entre em votação no retorno dos trabalhos da Casa no início de fevereiro

O ex-governador Marcelo Miranda(PMDB) manifestou indignação ao Portal T1 Notícias diante do que classificou como “manobras” para tentar criar inelegibilidade que o impeça de disputar cargos públicos em 2014 .

 

Por telefone o ex-governador disse ao T1 na manhã desta terça-feira, 29, que espera que a Assembléia Legislativa vote logo as contas de sua gestão pendentes de  avaliação. “Eu continuo tranquilo com relação ao mérito, e confiante em que cada parlamentar honrará sua história. Muitos participaram do nosso governo. A grande maioria nos conhece. O auditor que avaliou nossas contas, pediu a aprovação. Infelizmente o conselheiro Hebert, relator, entendeu pela condenação(...) Isso se tornou um julgamento político”, desabafou o ex-governador.

 

Marcelo está indignado com a tentativa de condená-lo também no caso que envolve a Litucera e uma reunião com funcionários e então candidatos em 2010. “Nem na reunião eu estava. Qual o motivo que existe para me condenarem? Com todo respeito que eu tenho ao judiciário, mas não dá né?”

 

O ex-governador entende que há um movimento para inviabilizá-lo antes das próximas eleições. “Eu sempre digo: vamos debater no voto quem tem melhores condições de servir a população. Agora, desta forma que querem fazer é tentar eliminar a concorrência”.

 

Comparando a celeridade da análise das contas do governo Siqueira Campos, referentes ao ano de 2011, com as suas de 2009, Marcelo chega a ser enfático: “Aprova ou rejeita logo. A questão é técnica ou é política? Como é que aprova as de 2011 e deixa as de 2009 para depois?”.

 

O ex-governador fez referencia à tentativa de dar celeridade ao processo: “o eminente deputado Stálin pediu urgência e vocês viram o que aconteceu. O que parece é que a preocupação é grande com a nossa pessoa. Uma preocupação com o futuro”.

 

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