Após apreensão de R$ 500 mil com irmão de Olyntho Neto, Amastha cobra investigação

Amastha ressaltou que é fundamental a investigação a fundo sobre a origem e sobre quem está por traz de valores tão altos a seis dias das eleições

O candidato a governador pelo PSB, Carlos Amastha, comentou ontem, dia 1º, a prisão do advogado e empresário Luís Olinto, irmão do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB), que foi flagrado com R$ 500 mil em espécie em Araguaína. O advogado foi ouvido pela PF, afirmou que o dinheiro era proveniente de uma herança e que seria usado para comprar gado. Após o depoimento ele foi liberado.

 

“Pega ladrãozinho... Novamente a mesma coisa. Até quando, Tocantins? O braço direito do Carlesse com a mala padrão de 500.000 reais... Churrasco da derrota ou compra de votos? Vamos virar essa página. Agora ou nunca mais”, questionou Amastha em sua conta no Twitter.

 

Amastha ressaltou que é fundamental a investigação a fundo sobre a origem e sobre quem está por traz de valores tão altos a seis dias das eleições no Tocantins. “Quem não se lembra de 2014, com os R$ 500 mil apreendidos pela Polícia Federal em Piracanjuba, que levaram à cassação de Marcelo Miranda e que envolveram o deputado Carlos Gaguim, hoje um dos fiéis apoiadores de Carlesse. O cenário é o mesmo, só mudou do avião pro carro”, disse Amastha.

 

“Nós já vimos a Polícia Federal fazendo operação, autorizada pela Justiça Eleitoral, de apreensão de documentos no Palácio Araguaia por conta de uso da máquina pública para fins eleitorais. Então é fundamental que a população tocantinense fique atenta diante de mais um vergonhoso escândalo envolvendo o Estado”, relatou Amastha.

 

O T1 solicitou um posicionamento à assessoria de Carlesse, que informou que não há o que comentar sobre o caso, "pois o irmão do deputado não faz parte da nossa campanha e o deputado em questão é filiado ao PSDB, que faz parte da coligação de Amastha".

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