Após audiência, prefeito responde acusações sobre emissão de cheques

Durante audiências na Promotoria de Justiça uma pessoa foi presa por falso testemunho.

O prefeito de Brasilândia, João Emídio (PSD),  em contato com o Portal T1 Notícias nesta quinta-feira, 7, comentou as denúncias feitas contra ele ao Ministério Público Estadual (MPE) de Colinas, pelo pintor Francisco Pereira Camargo.



Nas denúncias, o pintor acusa o prefeito de cometer irregularidades na administração municipal e de pagar contas particulares com cheques do município.



Em resposta, o prefeito alegou que é vítima  de perseguição política. “Não houve irregularidades na emissão dos cheques que ele diz que eu usei para pagar despesas pessoais. Eram cheques nominais destinados a empresas que foram roubados da prefeitura para me incriminar. Se ele quisesse corrigir um erro na administração, teria acusado o secretário de Saúde, que é a pessoa responsável por gerir os recursos da Pasta, não acusar o prefeito”, declarou.



O prefeito disse que compareceu a primeira oitiva sobre o caso e que apresentou todas as provas que comprovam a legalidade da emissão dos cheques. “Levamos o boletim de ocorrência que registramos sobre o roubo dos cheques e na oitiva um dos donos do hotel disse que eu tinha dado os cheques e foi preso por falso testemunho”, informou.



Promotor confirma

O promotor de Justiça Eleitoral, Guilherme Goseling Araújo, responsável pelo caso, informou ao T1 Notícias que houve a prisão do dono do hotel e que o processo já está concluído. Ainda segundo o promotor, sua decisão sobre o caso será publicada na próxima semana.



Entenda

Ao MPE, o pintor acusa o prefeito de pagar despesas pessoais com cheques da prefeitura. Segundo relatos apresentados, ao prestar serviços de pintura em um hotel da cidade, Camargo recebeu como pagamento um valor de R$ 50,00 em dinheiro e quatro cheques, que somente depois percebeu que eram da prefeitura. Em ambos, segundo o pintor, constavam nomes de outras empresas.



Conforme alegado por Camargo, ele percebeu que os cheques eram nominais quando procurou o banco em Colinas do Tocantins para efetuar o desconto, pois foi informado pela agencia que somente as empresas poderiam descontá-los.



Ainda segundo as denúncias, os cheques, que estão assinados pelo prefeito e pelo secretário de Saúde de Brasilândia, são quatro. Um no valor de R$ 103,81, outro no valor de R$ 120, 01, o terceiro no valor de R$ 105,00 e o último no valor R$ 101,00.

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