A convenção do PSB começou na manhã desta sexta-feira, 05, onde Amastha teve uma forte discussão com Luxemburgo. O empresário ergueu a voz, colocou o dedo em riste e acusou Amastha de “traidor”e “sem palavra”. Não faltaram os palavrões mais comuns do abecedário brasileiro. Com várias testemunhas.
“Moço, senta, vamos conversar”, insistia Amastha para um Vanderlei transtornado, que batia a mão na mesa. O problema: Amastha decidiu no começo da semana que quer disputar o Senado e que não dará a vaga a Luxemburgo.
Em convenção agitada, e com gritos de Luxemburgo, os delegados do partido elegeram por unanimidade o nome de Amastha para o Senado. Luxemburgo estava acompanhado do ex-candidato a vereador Felipe Rocha, irmão do delegado Guilherme Rocha, acusado de tentar forjar flagrante contra Amastha e Andrino no passado.
"Nós aprovamos o nome de Amastha e agora cabe a ele fortalecer a chapa de federal que ficou desfalcada", disse o pré-candidato do Somos, Alexandre Peara ao T1 Notícias, logo após a suspensão da reunião.
Ontem pela manhã, quinta-feira, 4, uma reunião com os pré-candidatos do partido foi realizada para que Amastha comunicasse a mudança de planos e pedisse o aval do partido. Não foi isso o que aconteceu. “Ele se decepcionou porque a maioria dos pré-candidatos quer que a chapa permaneça como está, mesmo sem Luxemburgo estar contribuindo financeiramente com a campanha de ninguém”, disse uma fonte ouvida pelo portal.
Nos bastidores, Gomes influenciou decisão
A decisão foi influenciada pelo senador Eduardo Gomes, uma vez que a tentativa de aliança com a senadora Kátia Abreu não vingou. Amastha já tinha o desejo antigo de disputar o Senado. Uma conversa neste sentido foi feita com Ronaldo Dimas, o que provocou fortes reações no grupo de Dimas. Contra a aliança estão o prefeito Wagner de Araguaína, o vice, Marcus Marcelo e o grupo de Eli Borges.
A presença de Amastha na aliança divide e racha o grupo, mas está praticamente acertada, devendo ser anunciada nas próximas horas.
Nas reunião, Amastha deixou claro que se não for candidato ao Senado, o partido não terá candidato ao Senado. A amigos, nos bastidores, disse ter liberdade e o aval da Nacional do PSB, através de Carlos Siqueira, para fazer o que julgar conveniente.
O que parece impossível, no entanto, é o PSB, que indica o vice de Lula, estar no mesmo palanque que o PL de Bolsonaro.
A convenção começou em clima de tensão. Ao chegar, Luxemburgo foi recebido com gritos de "Luxa, senador!"
O receio de candidatos do grupo é que a decisão de Amastha imploda o partido e custe a eleição de um federal. “Sem ele na chapa, não tem federal, não alcança a legenda”, confidenciou um deles ao T1 Notícias.
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