Após a decisão do TSE de cassar o mandato do governador Marcelo Miranda (MDB) e de sua vice Claudia Lelis (PV), com determinação de execução imediata e possibilidade de eleições diretas nos próximos 40 dias, os pré-candidatos ao governo do Estado confirmaram ao T1 Notícias que deverão participar da disputa antecipada pelo comando do Palácio Araguaia.
O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) confirmou ao T1 Notícias, na manhã desta quinta-feira, 22, que vai colocar seu nome na disputa para as eleições diretas. O posicionamento do pré-candidato deve ser divulgado nesta tarde.
Mauro Carlesse (PHS), presidente da Assembleia Legislativa também já confirmou ao T1 Notícias que além de assumir interinamente ao cargo de governador, também vai concorrer nas eleições diretas. Carlesse que iria realizar o lançamento da sua pré-campanha em Dianópolis nesta sexta-feira, 23, cancelou o evento e volta para Palmas ainda nesta quinta-feira, 22. A assessoria do deputado deverá comunicar o posicionamento em instantes.
Da mesma forma o pré-candidato do partido Rede, Marlon Reis, também confirmou oficialmente ao T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 22, que deverá concorrer nas eleições diretas ao governo do Estado. “Sim. Eu serei candidato nas eleições diretas. Vamos anunciar hoje ainda”. O pré-candidato acrescentou ainda que a decisão do TSE já era previsível. “Tudo o aconteceu hoje foi fruto de ato de corrupção que sofreu a devida punição, era algo de se esperar. Espero que nosso estado não passe mais por uma situação como essa de casos de descontinuidade administrativa”, finalizou.
O prefeito de Araguaína e pré-candidato ao governo do Tocantins, Ronaldo Dimas (PR) informou por meio de nota, já no fim da tarde desta quinta, que irá concorrer ao pleito. "O momento exige responsabilidade. Um mandato tampão com uma nova eleição sequencial vai exigir capacidade administrativa e política. É mais um grande desafio. Estamos prontos para ele", assina.
Mais cedo, em entrevista exclusiva ao T1 Notícias Dimas havia dito que a situação o deixa preocupado e temeroso de assumir a gestão do Estado num momento de tamanha instabilidade administrativa. “O momento é de muita preocupação com o Estado que possui muitos débitos, saúde precária, e agora essa turbulência administrativa. Eu sinceramente não espera que isso fosse ocorrer. Isso deixa o quadro muito instável, e essa instabilidade gerencial me preocupa. Por isso ainda estou avaliando se vou concorrer nessas eleições diretas ou não. Quem concorrer agora, não vai ter tempo de gerir o estado. Como deverá administrar um Estado com uma eleição em cima da outra”, ponderou.
Ao T1 a assessoria da senadora e pré-candidata Kátia Abreu, informou que após a decisão a candidata está reunida com sua equipe para definir os rumos da sua pré-candidatura. Segundo fontes do T1 Notícias a senadora deverá confirmar o seu nome na disputa eleitoral. Mais tarde, em nota, a senadora afirmou que diante do atual cenário político do Tocantins lamenta o ocorrido, "porém acatando a presente decisão da nossa instância maior, em todos os seus termos. Em que pese todo transtorno, vamos aguardar os acontecimentos, esperando que os fatos sirvam de exemplo e esperança para um Tocantins renovado".
O deputado Paulo Mourão (PT) informou que “desejo sim concorrer nas eleições diretas, mas ainda vamos discutir internamente com o partido”, resumiu.
A reportagem também procurou o pré-candidato Ataídes Oliveira (PSDB), mas o celular do senador está indisponível. Quando responder, o posicionamento do senador poderá ser acrescentado na matéria.
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