Após prisão de 10 vereadores, Câmara abre processo para votar cassação de prefeito

A medida ocorre após a Operação Perfídia, realizada na semana passada pela Polícia Civil, que resultou na prisão de 10 vereadores

Prefeito é alvo de processo aberto pela Câmara de Augustinópolis
Descrição: Prefeito é alvo de processo aberto pela Câmara de Augustinópolis Crédito: Divulgação

Os suplentes que assumiram 10 novas vagas na Câmara de Vereadores de Augustinópolis decidiram ontem, 30, abrir um processo pedindo a cassação do prefeito Júlio da Silva Oliveira (PRB), que agora terá 10 dias para apresentar defesa. Logo após, o processo segue para votação em plenário, podendo ou não resultar na cassação do gestor da cidade.

 

A medida ocorre após a Operação Perfídia, realizada na semana passada pela Polícia Civil, que resultou na prisão de 10 vereadores. Apenas o presidente da Câmara, Cícero Cruz Moutinho (PR) não foi preso e só prestou depoimento, mas também é investigado. A operação apura um suposto esquema de pagamento de propinas para que os vereadores aprovassem projetos de interesse da prefeitura. Segundo a Polícia Civil, o esquema de corrupção teria desviado R$ 1,5 milhão dos cofres públicos.

 

A maioria dos vereadores presos foi liberada nesta semana e somente Antônio José Queiroz dos Santos (PSB) continua detido, após ter foragido por quatro dias e só depois ter se apresentado à polícia. Os parlamentares investigados ficarão afastados de suas funções por pelo menos 180 dias.

 

O T1 tenta contato com o prefeito de Augustinópolis e ressalta que deixa o espaço aberto para pronunciamentos.

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