O deputado estadual Sargento Aragão (PPS) ficou muito emocionado após a rejeição das contas, referentes ao ano de 2009, dos ex-governadores Marcelo Miranda e Carlos Henrique Gaguim, ambos do PMDB. Questionado pelo reportagem do T1 Notícias sobre o motivo de estar chorando na saída do Plenário da Casa, Aragão afirmou que estava decepcionado com o resultado da sessão desta quinta-feira, 05. “A emoção é por causa da traição dos companheiros aqui dentro da Assembleia”, explicou o deputado que não citou nomes.
A votação das contas de Marcelo e Gaguim foi realizada por meio de voto secreto e, por 13 votos a nove, foram rejeitadas. Mesmo o painel mostrando este resultado, 11 parlamentares confirmaram em seus pronunciamentos que votaram pela aprovação das contas.
Os deputados José Bonifácio (PR), Sargento Aragão (PPS), Freire Júnior (PSDB), Marcelo Lelis (PV), Eli Borges (PMDB), Stalin Bucar (PR), Josi Nunes (PMDB), Amália Santana (PT), Manoel Queiroz (PPS), Luana Ribeiro (PR) e José Roberto (PT), que foram os 11 parlamentares que declaram ser a favor das aprovação de contas após a votação secreta que teve apenas nove votos favoráveis, assinaram um documento direcionado ao presidente da AL, Sandoval Cardoso (PSD), solicitando que seja autorizado que a Assessoria do Plenário redija um documento contendo as assinaturas de todos eles, que declararam publicamente serem a favor da aprovação das contas dos ex-governadores.
Painel de votação
O T1 Notícias questionou alguns parlamentares sobre a possibilidade de ter ocorrido erro no painel eletrônico da AL. Freire Júnior (PSDB) descartou essa possibilidade alegando que dois parlamentares informaram seus votos diferente do que realmente votaram. “A possibilidade de ter ocorrido erro no painel é zero. Agora os deputados vão recorrer até mesmo na Justiça para tentar reverter essa situação. O presidente da AL, Sandoval Cardoso, deixou claro que o voto aberto será instituído nesta Casa”, afirmou.
Já o deputado estadual Marcelo Lelis (PV) alegou que o direito de verificar o painel não deve ser descartado, e ressaltou que se não houvesse voto secreto na AL esse tipo de situação não teria ocorrido. “Hoje ficou claro que o voto aberto deve ser estabelecido nesta Casa”, completou.
(Atualizada dis 06/09/2013 às 00h44min)
Comentários (0)