O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), que não estava na capital à época da renúncia do governador do Estado, Siqueira Campos (PSDB), fez suas declarações acerca do fato no início desta semana. Em sua rede social, o prefeito disse que "independente de partidos ou cores, desejo uma profícua administração ao governador Sandoval Cardoso. O Tocantins está carente de um gestor".
O prefeito justificou ter feito suas declarações acerca do assunto só agora, dizendo que as pessoas poderiam estar estranhando ele não ter falado sobre o assunto. “Muita gente estranhando a ausência dos meus comentários referente a renúncia do governador e do vice. Resumindo os sentimentos. Vamos lá” disse ele.
Amastha declarou que não entendeu por que algumas pessoas estavam reclamando da renúncia do governador Siqueira Campos e do vice-governador, João Oliveira (DEM) e disparou: "demorou muito. Foi um Governo que terminou sem nunca ter começado. Melhor assim".
O prefeito de Palmas disse que se o ex-secretário de Relações Institucionais de Governo, Eduardo Siqueira Campos (PTB), quer ser candidato, ele "está no seu pleno direito de cidadão". No entanto, Amastha disse que é contra a intenção do ex-secretário. "Particularmente, sou absolutamente contra sua candidatura. Respeito o direito".
Críticas a Lelis
O prefeito não poupou críticas ao deputado estadual Marcelo Lelis (PV), que já anunciou que concorrerá ao cargo de governador do Estado nas eleições indiretas da AL. "O deputado derrotado que sempre sobreviveu, e muito bem, comendo na casa do JWSC [José Wilson Siqueira Campos] agora em forma de protesto quer ser governador. Me poupe", disse.
Comparando pleitos
Amastha disse ainda que o governador Siqueira Campos e seu vice João Oliveira "estao novamente achando que o povo é besta" e avisa: "acordem meus amigos. Esperem o resultado das urnas em outubro. Pago para ver. Eleição fácil". O prefeito disse que diferentemente desta eleição para Governo que ele considera fácil, o processo eleitoral que o elegeu é que foi difícil. "Difícil foi a nossa em outubro de 2012. Ninguém acreditava que desse para derrotar a velha política, Humilhamos pela vontade popular", disse.
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