Após reunião da comissão de transição com a Secretaria da Administração (Secad), Buti, que é representante de Marcelo Miranda no grupo, explicou ao T1 Notícias que a Secad apresentou dados que reafirmam que a folha é o que mais consome a receita do Estado.
Segundo Buti, foram apresentados dados apontando que o Estado tem hoje 52 mil servidores e que, destes, apenas 35 mil são efetivos. São mais de 16 mil contratados, sendo alguns contratos temporários e outros funções de confiança.
“A reunião foi boa. Tivemos uma exposição longa sobre a questão de pessoal, que é uma estrutura pesada, enorme e que precisa ser adequada em função da receita. A folha é o que consome uma parcela muito grande da receita do Estado”, declarou Buti.
Ainda segundo Buti, o que a comissão vem avaliando é que “é esse quantitativo de servidores que está carregando o dinheiro do Estado”. O coordenador disse que a pasta, que traça estratégias conjuntas com as Secretarias da Fazenda (Sefaz) e do Planejamento (Seplan), reafirmou que “eles disseram que farão o possível para pagar o décimo e a folha”.
Respeito aos servidores
Buti afirmou que o próximo governador, Marcelo Miranda, tem muito respeito para com os servidores do Estado, mas será necessário o enxugamento da máquina. “É necessário incrementar a arrecadação, atrair investidores. O servidor merece e o governador tem respeito pelos servidores, mas é necessário fazer reajuste para adequar a máquina à realidade da receita”, ponderou.
Buti avaliou que o Estado precisa de uma “máquina enxuta e eficiente, para ter condições de arcar” e avaliou, por fim, a reunião como uma radiografia para conhecer de perto a realidade funcional do Estado.
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