Após ter parecer pela rejeição, Márlon espera aprovação de contas pela Corte do TRE

Um primeiro parecer havia apontado ausência de documentos relativos à prestação de contas. A defesa de Márlon juntou novos documentos ao processo mas órgão técnico não os considerou válidos.

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Em conversa com o T1 Notícias na manhã desta terça-feira, 1º, o ex-candidato a governador pelo Tocantins Márlon Reis (Rede), disse estar confiante na aprovação de suas contas referentes à campanha de 2018, apesar do segundo parecer emitido pela Seção de Contas do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins  (TRE-TO) ter reiterado o pedido de rejeição com base na dívida de R$ 751 mil deixada por ele.

 

Conforme o texto do primeiro parecer assinado pelo procurador regional eleitoral, Álvaro Manzano, Márlon deixou de apresentar documentos relativos à assunção de dívidas pelo partido Rede no Tocantins e variação dos saldos na prestação de contas final, além da constatação de gastos eleitorais efetuados em data anterior à entrega da prestação de contas parcial e não informados, à época.

 

Após esse primeiro parecer, a defesa de Márlon juntou novos documentos ao processo, mas conforme a nova análise o documento: "Trata-se de argumentos jurídicos para apreciação, restringindo-se à defesa do prestador de contas em relação às impropriedades e irregularidades apontadas no parecer conclusivo, não havendo novos aspectos a serem considerados em sede de exame técnico" diz um trecho do novo parecer.

 

De acordo com Márlon Reis, o parecer técnico da Seção de Contas só analiza algumas formalidades e que cabe aos membros da Corte do TRE-TO avaliar o todo. "A decisão é jurisdicional e não técnica, e o órgão técnico não tem condições de ver o todo que só os membros da Corte veem. Então quando o processo for julgado eu estou convencido de que vai ser muito diferente" afirmou. 

 

Ainda de acordo com o ex-candidato, o partido assumiu oficialmente o débito e a responsabildiade pelo pagamento da dívida é da xecutiva nacional do partido Rede, que já autorizou a assunção do débito. "Nós não teremos nenhuma dificuldade nessa parte de demonstrar o que aconteceu e o preeenchimento dos requisitos legais" finalizou. 

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