O deputado estadual Sargento Aragão atualmente vice-presidente da executiva regional do PPS já conversa com três partidos visando a mudança de sigla que deve ser anunciada nesta quarta-feira, 17. A migração partidária será por justa causa originada pela possível fusão do PPS com o PMN que pode ser aprovada nesta quarta no Congresso Nacional. Aragão parlamentar já estava desconfortável com a aproximação do seu partido com o Governo do Estado e destacou que a mudança de agremiação é para ficar na oposição a governador Siqueira Campos (PSDB).
Aragão disse que só vai falar o nome do partido para o qual vai migrar quando a fusão for registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o que ele prevê para esta quarta-feira. O deputado disse ser difícil achar um partido com o qual possa alinhar a ideologia, mas não quis afirmar quais estão mais próximo do que ele acredita. “Eu não gostaria de revelar. Vou esperar a fusão ser registrada e então eu vou anunciar qual é o partido”, disse Aragão acrescentando que dos três partidos, um é novo.
Sobre os rumos ideológicos do novo partido, Aragão reafirmou que não vai fugir de modo algum do que ele tem pregado. “Já pensou se eu fosse para o Arena, DEM, PSDB? Foge daquilo que preguei a vida toda. E o PSDB quando falo não é o nacional e sim o PSDB Tocantins. Tem muita gente decente no PSDB Tocantins, mas quem comanda o partido aqui não comunga com a ideologia que eu pratico”, destacou.
A Fusão
O PPS e o PMN realizam nesta quarta-feira, em Brasília, um congresso extraordinário conjunto para finalizar o processo de fusão que vai resultar no Partido da Mobilização Democrática (PMD), com o número 33. O novo partido deve ser oposição do governo federal. No Tocantins, o novo partido se encaminha para a base aliada ao governo Siqueira Campos, Aragão é contra e quer ficar na oposição.
A nova sigla pretende conseguir setes adesões do PDT, PSD, PSDB e PSC conseguindo aumentar o seu tempo de TV na campanha de 2014 de 32 segundos diários para cerca de 50 segundos.
A fusão entre PPS e PMN já era conversada pelos dirigentes dos dois partidos desde 2006, mas a possibilidade de aprovação, pela Câmara, de um projeto proibindo as novas agremiações de receber dinheiro do fundo partidário e de ter tempo de TV e rádio.
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