O deputado estadual Sargento Aragão foi o primeiro a assinar a ficha de filiação ao PROS entre os presentes. Ele ressaltou que a escolha se deu em virtude de o partido ter se posicionado como uma oposição verdadeira e de ser ele sempre uma oposição declarada ao governador Siqueira Campos.
“O que importa e o que estamos defendendo é uma candidatura própria de oposição ao governo do Estado que é o PROS. A verdadeira oposição está aqui, a outra é uma composição”, afirmou.
O deputado também ligou o governador a máfia do Igeprev e atacou “eu disse que ele [Siqueira] é o chefe da quadrilha porque quem nomeia é ele”, falou sobre sua declaração durante sessão na Assembleia Legislativa (AL).
Em seu discurso, o deputado também fez ataques ao governo municipal e citou o quase encontro do prefeito Carlos Amastha com a musa que intermediava negociações para a máfia que supostamente desviou fundos do Igeprev. “O próprio secretário dele disse que ela esteve em Palmas, porém não conversou com prefeito. Mas não fui eu que disse. O que nós fizemos foi uma denúncia no papel, com documento comprobatório de que mais de 105 milhões foram desviados do fundo do Igeprev”, acusou o deputado.
Ainda de acordo com o deputado, além dos 150 milhões que “sumiram, há 500 milhões aplicados em uma financeira que o único investidor é o Igeprev. Isso é roubo”. Aragão afirmou que apresentará requerimento solicitando uma audiência pública na AL para apurar os desvios de recursos.
No PROS, Aragão é pré-candidato a deputado federal e foi anunciado como vice-presidente do PROS no Tocantins.
Troca de partido
O deputado estadual Eli Borges, que deixou o PMDB, declarou que não teve desavenças com ninguém no partido. “Sou amigo de todos que ficaram lá. Política para mim não é local de fazer inimigos”, afirmou.
O vereador professor Junior Geo reafirmou seu posicionamento em ter deixado o PSB por não concordar que o partido se aliasse a base do governo. “Não deixei o partido para me candidatar a outro cargo, mas porque não concordei com a aliança com o governo”, declarou o vereador ao mesmo tempo em que afirmou que, avaliando uma possível candidatura, seria para deputado estadual.
Impossível
O presidente do PROS, Ataídes Oliveira, afirmou que é impossível uma aliança com o PMDB, grupo que uniu Kátia Abreu e Marcelo Miranda para uma nova "dobradinha" em 2014. Ataídes também vê dificuldades em fazer aliança com o prefeito de Palmas, Carlos Amastha. Para ele, a verdadeira oposição está no PROS.
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