Ataídes critica aumento do ICMS: "governo quer trucidar a economia do Estado"

O presidente do PROS se mostrou indignado com a notícia do aumento do ICMS de 12% para 17%, que passa a vigorar ano que vem no Tocantins...

Ataídes Oliveira
Descrição: Ataídes Oliveira Crédito: Ascom

Após repercutir matéria recente sobre o Ranking da energia elétrica mais cara do Brasil, onde o Tocantins ocupa o primeiro lugar, o suplente de Senador, Ataídes Oliveira (PROS), mostrou ainda mais indignação com a notícia do aumento de ICMS (Imposto sobre o Comércio, Mercadorias e Serviços) de 12% para 17%, que passa a vigorar ano que vem no Tocantins.

Com a mudança na lei 1.303, de 20 de março de 2002, alterada pelo artigo 2º da Lei 2.723, de 16 de maio deste ano, o efeito é o aumento real do ICMS. Dessa forma a classe empresarial pode amargar aumento de 41% nos seus impostos.

Na opinião do Presidente do PROS, Ataídes Oliveira, a consequência disso é o repasse do aumento ao consumidor. “Os empresários, mesmo contra a vontade, terão que repassar esse aumento aos consumidores, tudo vai aumentar, ou seja, quem paga a conta é o povo.”, afirmou Ataídes.

Ainda segundo o suplente de senador, a classe empresarial do Tocantins já sofre com a corrupção, a falta de infraestrutura, falta de incentivos fiscais, energia elétrica mais cara do país e a falta de qualificação na mão de obra. Além de tudo isso, mais aumentos de impostos seria caminhar definitivamente na contra mão do desenvolvimento econômico. “Dessa forma esse governo que aí está vai quebrar o Estado. Além de não ajudar, ainda atrapalha a classe que mais deveria ser valorizada: os empresários que geram emprego e renda para o Tocantins”, afirmou.

Ataídes também prevê que com esse aumento no ICMS, muitos dos atacadistas que compram no Tocantins irão passar a comprar em outros estados vizinhos, o que vai prejudicar ainda mais a economia tocantinense. “É pra acabar de vez com nossa economia. Nosso Estado já é dependente do FPE (Fundo de Participação dos Estados) com 62% da receita, se esse absurdo não mudar, nós é que vamos ter que mudar do Tocantins”, finalizou Ataídes.

 

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