ATM participa de audiência pública sobre combate à violência em unidades educacionais

Em sua participação na audiência, o presidente da ATM, prefeito Diogo Borges, enfatizou a responsabilidade e a competência dos atores públicos no combate à violência nas escolas e creches

Crédito: Divulgação/Imprensa ATM

O presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), prefeito de Talismã, Diogo Borges, participou nesta quinta-feira, 04, na Assembleia Legislativa do Estado, de Audiência Pública que debate o combate à violência nas escolas e creches do Tocantins.

 

Em razão dos últimos acontecimentos de violência nas escolas do Brasil, a Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia buscou promover debate que fomente a articulação intersetorial da situações de segurança das escolas e creches do Tocantins.

 

 O presidente da ATM enfatizou em seu discurso a responsabilidade e a competência dos atores públicos no combate a violência nas escolas e creches. "Precisamos entender que a responsabilidade da segurança pública no estado do Tocantins ou em qualquer outra unidade da federação é do Estado, não dos Municípios. Contudo, os Municípios precisam criar políticas públicas voltadas ao aperfeiçoamento da segurança nas escolas". 

 

O presidente da ATM relatou ainda as dificuldades financeiras dos Municípios para investimentos na area de segurança escolar.  "Os Municípios não tem capacidade financeira para investir de forma adequada nas escolas. Ainda, não podemos chegar e colocar segurança armada e especializada dentro das escolas, sem o preparo devido, pois isso é função da nossa gloriosa Polícia Militar, que tem agentes preparados para isso" finalizou. 

 

Nas últimas semanas, a ATM tem se esforçado em divulgar e incentivar os Municípios a participarem do edital de chamamento público do Ministério da Justiça e Segurança Pública destinado a ampliação de programas de segurança nas escolas. A adesão será ao Programa Nacional de Segurança nas Escolas, que tem o objetivo de reduzir a incidência de violências e crimes contra as escolas, por meio do fortalecimento de capacidades institucionais e do aparelhamento das instituições de segurança pública envolvidas.

 

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