O presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Manoel Silvino (PR), participou nessa segunda-feira, 28, em Brasília, da reunião dos presidentes de associações de municípios de todo o país com funcionários do Ministério da Saúde, discutindo a falta de médico nas cidades. O governo federal quer viabilizar a contratação de mais médicos para os municípios, explicou Silvino, mas a atual legislação não permite a contratação de médicos estrangeiros, uma das saídas apontadas pela equipe do Ministério da Saúde é a alteração da legislação.
Atualmente, o Ministério viabiliza R$ 12 mil para cada Unidade de Saúde da Família, mas o valor é considerado pelos prefeitos insuficiente para a contratação de um médico, um enfermeiro, um odontólogo e um técnico em enfermagem, além de toda a parte de custeio. Somente o custo de um médico fica em torno de R$ 14 mil sem dedicação exclusiva, elevando a despesa total da Unidade para cerca de R$ 20 mil, bem acima do que o governo disponibiliza. “Um médico estrangeiro se dispõe a trabalhar pela metade do preço com dedicação exclusiva”, explicou o ex-prefeito de Tocantínia. Silvino destacou que no Brasil não há quantidade de médicos suficiente para o atendimento da população e a contratação de médicos estrangeiros poderia ser uma alternativa.
(Da assessoria da ATM)
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