Ato em defesa da criação do Rede Sustentabilidade acontece na Câmara nesta 5ª

Comissão Provisória Estadual do Rede Sustentabilidade, partido em fase de legalização, realiza um ato nesta quinta, às 19h, na Câmara Municipal de Palmas

Partido tem como figura principal Marina Silva
Descrição: Partido tem como figura principal Marina Silva Crédito: Da Web

A Comissão Provisória Estadual do Rede Sustentabilidade, partido em fase de legalização, realiza nesta quinta-feira (26/9), 19h, na Câmara Municipal de Palmas, um ato político-cultural pelo direito da nova agremiação e de sua figura política mais expressiva, a ex-ministra Marina da Silva, poder participar do processo eleitoral de 2014.

 

Marina Silva garantiu no último domingo, em entrevista coletiva à imprensa em Brasília, que não alimenta a possibilidade de um Plano B e que está confiante na legalização do Rede Sustentabilidade, que deve entrar na pauta de julgamento do Tribunal Superior Eleitoral na próxima terça-feira, dia 1º de outubro. O advogado da Rede é o ex-ministro do TSE, Torquato Jardim,que questiona as dificuldades cartoriais que foram impostas na formação do novo partido, e o fato de que 95mil fichas de apoiamento foram recusadas sem nenhuma justificativa. 

 

Até o momento 440 mil assinaturas de apoio já foram homologadas e doze comissões estaduais provisórias reconhecidas. Para se legalizar são necessárias 492 mil assinaturas e pelo menos nove comissões provisórias estaduais. Fora as 95 mil assinaturas negadas sem justificativa a direção nacional do Rede Sustentabilidade ainda aguarda a certificação de 130 mil fichas entregues, mas ainda sem manifestação da Justiça Eleitoral.

 

Os integrantes da Rede Sustentabilidade questionam ainda as discrepâncias existentes no processo de análise das fichas de apoiamento, notadamente em determinados cartórios eleitorais onde o grande contingente de servidores é formado por funcionários cedidos pelas prefeituras municipais ou governos. Enquanto a média nacional de recusa de fichas de apoiamento é de 19%, nas cidades do ABCD paulista elas batem na casa dos 54%, na capital paulista em 34% e no Distrito Federal, em 32%, coincidentemente locais administrados por um mesmo segmento político.


No ato desta quinta-feira os dirigentes da rede pretendem reunir lideranças populares, políticos de diferentes partidos que defendem o direito à livre organização partidária, artistas e a imprensa local. Atos como esse estão sendo realizados durante essa semana em todas as capitais do País.

 

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