Aumento na planta de valores genéricos é aprovado: seis votaram contra Projeto

Pedidos de audiências foram vetados nas Comissões. Base aprovou PL que revê Planta de Valores de Palmas. Joel Borges e João Campos, da base, votaram contra Projeto de Lei. 12 votaram a favor...

Vereadores aprovam revisão na planta
Descrição: Vereadores aprovam revisão na planta Crédito: T1 Notícias

Em discussões acaloradas na Câmara de Palmas, vereadores da base e oposição discutiram votação da Planta de Valores Genéricos e aprovaram, por 12 votos a seis, a revisão na base de cálculo do valor venal dos imóveis de Palmas que vai acarretar no aumento do IPTU. Joaquim Maia (PV), Joel Borges (PMDB), Iratã Abreu (PSD), Lúcio Campelo (PR), João Campos (PSC) e Junior Geo (PROS) votaram contra aumento na Planta de Valores

Na tribuna, a oposição declarou ser contrária a correção da planta. Professor Junior Geo (PROS) defendeu seu voto contrário ao projeto do executivo e pediu para que os colegas parlamentares também votassem contra. Joaquim Maia (PV) manifestou seu voto contrário afirmando que aumento no valor do IPTU será exorbitante. Campelo (PSD) confundiu a todos na hora de se manifestar, mas votou contra: “Sei que a matéria vai passar, mas não vou ser condizente".

Iratã disse que o argumento do líder da base, que disse que correção beneficiaria os pobres já que os mais ricos pagariam mais e o número de isentos aumentou para 20 mil, não tem fundamento.

O líder da base na Câmara, vereador Valdemar Junior defendeu que a Planta de Valores Genéricos vai corrigir defasagem no município. Ele usou a casa do presidente do PV, deputado estadual Marcelo Leis para exemplificar valores de imóveis que precisam ser corrigidos. "A casa do Marcelo Lelis, que é uma casa que não tem menos que 250 metros quadrados, não paga 158 mil reais pelo valor do imóvel. Com a correção vai para pouco mais de 400 mil reias e a casa dele não deve valer menos de 1 milhão de reais", disse. A crítica rebateu o posicionamento do PV divulgada em nota à imprensa nesta manhã. 

A sessão foi aberta por volta das 16 horas e suspensa para discussão nas comissões e novamente convocada por volta das 23h30. Referente as audiências públicas, cinco pedidos foram rejeitados em duas comissões.

O pedido de audiência do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-TO) e o do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-TO), juntamento com um requerimento assinado pelos vereadores de oposição Jaquim Maia (PV) e Professor Junior Geo (PROS), foram rejeitados por três votos a dois na Comissão de Finanças. Folha (PTN), Waldson da Agesp (PT) e Etinho Nordeste (PROS) votaram contra aprovação. Maia e Geo votaram a favor.

Na Comissão de Administração Pública, Urbanismo e Infraestrutura Municipa, o vereador Iratã Abreu (PSD) também requereu uma audiência para discutir assunto. Ele e o vereador Geo votaram a favor do pedido e Cleiton Cardoso (PSL), Valdemar Junior (PSD) e Claudemir Portugal (PPS) votaram contra. 

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