O deputado estadual Ricardo Ayres (PSB) discursou em nome dos deputados empossados neste domingo, 1º de fevereiro, na Assembleia Legislativa. “Somos simples mandatários do povo e recebemos prazo para representá-los e devemos sempre governar para o povo. Não devemos nos esquecer”, colocou.
O deputado Paulo Mourão também queria ter discursado, em nome do grupo governista, no entanto, segundo o próprio, foi barrado por Osires Damaso, presidente da Casa. Indignado, Mourão declarou à imprensa que as atitudes do novo presidente mostram que ele não tem perfil para gerir a Casa de Leis.
Ayres iniciou o discurso agradecendo a Deus e à presença dos familiares, falou dos sonhos compartilhados e agradeceu a população tocantinense. A ideia defendida foi a de que a coisa pública não pode se transformar na arena da disputa de interesse particular. “O objetivo central é a igualdade e independência dos poderes, entre os deputados e entre o povo e os mandatários para que se consiga exercer a democracia”, afirmou.
Ayres enfatizou em seu discurso, ainda, o momento de crise que o Estado enfrenta: “são as tomadas de decisões da AL que irão influenciar este Estado e este é seu dever constitucional. Essa Assembleia, como o coração do Tocantins, entende as dificuldades por que passam seu povo. Na crise sempre é reivindicada a centralização do poder, mas essa não é a melhor alternativa, por isso a Assembleia, sabendo dos problemas do Tocantins, buscará a fraternidade com os demais poderes com a ampla participação popular”.
Ricardo Ayres afirmou que a Assembleia precisa de diversidade e que o Estado entra em uma nova fase com novos governistas: “Não podemos ficar enclausurados em nossos gabinetes. Devemos ser homens e mulheres de ação, temos que ter nossa ideologia, planos e objetivos, no exercício de nosso mandato. Temos que agir ideologicamente. O momento histórico é perigoso para o país que assiste a ascensão de grupos conservadores. No Tocantins assumem o poder pessoas progressistas, tanto no Legislativo quanto no Executivo. O Tocantins conseguirá, na diversidade, ser o que sonhamos” finalizou.
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