Para colher subsídios ao seu plano de governo e, com isso, ganhar visibilidade político-eleitoral, o pré-candidato do Podemos à prefeitura de Palmas, Alan Barbiero, começa a discutir com a comunidade palmense sobre os gargalos que a cidade enfrenta e as possíveis políticas públicas que podem ser empreendidas. Ele anunciou que no próximo dia 17 fará o lançamento do programa “Ouvindo Nossa Cidade”.
Durante o evento, Barbiero disse que vai apresentar toda a agenda de trabalho que pretende desenvolver, com a realização de 30 encontros nos diversos bairros da Capital. “Nossa ideia é elaborar um plano de governo participativo que tenha a cara, o jeito e o cheiro da cidade de Palmas, caso nossa pré-candidatura seja aprovada em convenção”, sustentou em entrevista concedida com exclusividade ao T1 Notícias, na noite desta sexta-feira, 6.
Apesar de se predispor a discutir a problemática da cidade com a comunidade, o pré-candidato do Podemos adiantou que tem vários projetos em mente para debater com as lideranças comunitárias e empresariais. No entanto, destaca que a prioridade é desenvolver a economia da Capital que, segundo ele, “está estagnada”.
Uma das metas citadas por ele para dinamizar a economia da cidade é uso múltiplo do lago, que será inserido na política de incentivo ao turismo, para a exploração sustentável, através da cadeia produtiva do peixe, além do uso do lago para a exploração dos esportes náuticos. Comentou também sobre a criação de um centro de inovação tecnológica, para a juventude desenvolver os seus próprios negócios.
Barbiero defende o que denominou de uma Palmas com mais acessibilidade, uma cidade mais humanizada e solidária. “Temos pessoas que apresentam algum tipo de deficiência; um cadeirante, por exemplo, para se locomover em Palmas é muito difícil; as pessoas com deficiência auditiva não têm escola preparada para elas”, descreve ao lembrar que esses problemas farão parte das políticas públicas que pretende desenvolver, caso assuma a gestão da Capital.
No seu entendimento, Palmas precisa urgentemente de um sistema integrado de transporte ligando os dois extremos da cidade, para oferecer mais rapidez e dinamismo na mobilidade do usuário que se desloca da parte sul para a norte e vice-versa.
“Não sou dono da verdade e, por isso, é que vamos ouvir a voz da comunidade, dos setores organizados; tenho minhas convicções, mas o conhecimento que cada pessoa tem sobre a cidade, para mim, tem muito valor. Reconhecer a sabedoria e a inteligência das pessoas é uma base fundamental para a execução de um modelo de gestão”, discursou o pré-candidato do Podemos.
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