Benício nega perseguição na PM: tenente estava cedido à AL mas não trabalhava

O comandante da PM negou que haja prática de perseguição política no ato de devolver ao quartel um segundo tenente que estava cedido para a Assembléia Legislativa. A acusação foi feita em palanque...

Coronel Benício, comandante da PM
Descrição: Coronel Benício, comandante da PM Crédito: Lourenço Bonifácio

O comandante da PM, Coronel Benício, negou ao T1 Notícias que esteja acontecendo perseguição política na corporação, conforme afirmado em palanque pelo candidato a governador Marcelo Miranda na noite esta quarta-feira, 10, em Palmas.

 

“Aqui nós não cerceamos a liberdade de ninguém. É tanto que quem quer estar acompanhando o governador Marcelo Miranda, está lá. Pediu suas férias, afastou-se, ou mesmo no final de semana, está acompanhando”, disse ele por telefone ao portal.

 

Participando em Florianópolis da Feira Internacional da Segurança Pública, o Coronel Benício informou que o militar a que se refere Miranda é o 2o Tenente José Welton de Souza, que estava cedido para a Assembléia Legislativa. “Por sinal é um excelente profissional, mas infelizmente não estava trabalhando. Quem detectou que ele não estava comparecendo foi o chefe do Estado Maior e não houve transferência. Simplesmente determinou seu retorno ao quartel em Palmas”, afirma.

 

“Se uma pessoa está cedida e fica sem trabalhar, tem que ser chamada de volta. Isso não é perseguição. Com o baixo efetivo que nós temos é uma questão de responsabilidade. O governador Marcelo Miranda me conhece e sabe que isso não é do meu feitio”, argumenta o Coronel.

 

Um procedimento administrativo deve ser instaurado para apurar por que o tenente estaria recebendo sem trabalhar, confirma o comandante.  “O respeito que eu tenho por todos os candidatos é grande. Nunca fiz e nem faço esse tipo de coisa”, finalizou.

Comentários (0)