Após participar da reunião em Brasília na última quarta-feira, 30, organizada pelo senador João Ribeiro (PR), o presidente estadual do PP, deputado federal Lázaro Botelho, disse ao T1 Notícias nesta sexta-feira, 1, que “uma divergência pessoal não pode ser levada para o campo da política, pois político não pode tratar político com força pessoal”.
Segundo o presidente ao tomar a decisão de participar da reunião, pela qual foi criticado por membros de seu próprio grupo, ele estava exercendo suas prerrogativas. “O PP em grupo toma as decisões sobre os rumos da sigla, mas quem toma a decisão de participar de uma reunião é o presidente estadual partido”, ressaltou.
Sobre os descontentamentos com uma possível união com o PMDB, da senadora Kátia Abreu, Botelho foi claro: “não é porque existe uma pessoa dentro do PMDB que o prefeito de Palmas Carlos Amastha (PP) não gosta, que o PP não pode se unir ao partido. Tudo tem que ser discutido”, destacou.
O presidente do PP negou qualquer possível intervenção de sua parte para aproximar o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, e a senadora. “São duas pessoas adultas e isso depende deles. O que eu quis dizer é que hoje eles são adversários, mas amanhã poderão estar juntos. O PP é aliado do PMDB, na base da presidente Dilma. A tendência da base do governo é a de permanecerem juntos”, completou.
Questionado se o partido também pode sentar com o atual governo para discutir aliança para 2014, Botelho afirmou: “O PP não tem problema com Eduardo Siqueira Campos e nem com o governador. Somos amigos, mas quando a sigla decidiu sair foi o grupo todo, mas se ele quiser se aliar novamente será uma decisão em conjunto. Não sou eu nem o Amastha que decidirá isso, será o PP”. .
Reunião no dia 11
O posicionamento do PP deve ser discutido em uma reunião marcada para ocorrer em Palmas, no próximo dia 11. No encontro a Executiva vai discutir as resoluções e posicionamentos a respeito de processos políticos, filiações partidos, candidatura própria e propostas.
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