Câmara aprova PL sobre privatização dos Correios; Célio, Dorinha e Eli votam contra

O texto foi aprovado com 286 votos a favor e 173 contra. Carlos Gaguim (DEM), Dulce Miranda (MDB), Osires Damaso (PSC), Tiago Dimas (Solidariedade) e Vicentinho Júnior (PL) votaram a favor

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Descrição: Imagem ilustrativa Crédito: Agência Brasil

Com 286 votos a favor e 173 contra, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, 05,  o Projeto de Lei 591/21, do Poder Executivo, que autoriza a exploração pela iniciativa privada de todos os serviços postais. A proposta estabelece condições para a desestatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e remete a regulação do setor à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A matéria será enviada ao Senado.

 

Do Tocantins, os deputados Célio Moura (PT), Professora Dorinha (DEM) e Eli Borges (Solidariedade) votaram contra o projeto. Já os deputados Carlos Gaguim (DEM), Dulce Miranda (MDB), Osires Damaso (PSC), Tiago Dimas (Solidariedade) e Vicentinho Júnior (PL) votaram a favor. 

 

Atualmente, a iniciativa privada participa da exploração dos serviços postais por meio de franquias, mas os preços seguem tabelas da ECT, que detém o monopólio de serviços como carta e telegrama. Entretanto, já existe concorrência privada para a entrega de encomendas, por exemplo.

 

O texto fixa condições para a desestatização da empresa, como a prestação dos serviços com abrangência nacional, contrato de concessão com modicidade de tarifas para os serviços postais universais e mudança do nome para Correios do Brasil.

 

Além disso, a nova empresa não poderá fechar agências “essenciais” à prestação do serviço postal universal em áreas remotas do País, segundo o disposto no contrato de concessão; e deverá manter serviços de caráter social realizados pela estatal atualmente.

 

Quanto aos empregados, deputado Gil Cutrim (Republicanos - MA)  propõe que eles não poderão ser demitidos sem justa causa por 18 meses depois da venda da empresa e deverão contar com plano de demissão voluntária (PDV). A adesão ao PDV poderá ocorrer dentro de 180 dias da desestatização, com indenização igual a 12 meses de salário, manutenção do plano de saúde também por 12 meses e plano de requalificação profissional.

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