A votação do processo de pedido do impeachment da oposição contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que começou às 14h deste domingo, 17, pelos deputados federais na Câmara dos Deputados, durou 10 horas. A abertura do processo de impeachment da presidente obteve, às 23h08, a quantidade mínima necessária de votos, que não afasta Dilma imediatamente da Presidência da República. Agora caberá ao Senado avaliar o processo. Para ser aprovado na Câmara, o processo dependia do voto de no mínimo 342 dos 513 deputados, ou dois terços do total. Ao final da sessão, às 23h49, foram divulgados os números totais da votação: 511 parlamentares presentes, sendo 367 votos a favor do impeachment, 137 contra, sete abstenções e duas ausências.
Os deputados do Tocantins votaram por volta das 19h19 deste domingo. Votaram a favor do Impeachment: Carlos Gaguim (PTN-TO), César Halum (PRB-TO), Dulce Miranda (PMDB-TO), Josi Nunes (PMDB-TO), Lázaro Botelho (PP-TO) e Professora Dorinha (DEM-TO). Contrários votaram Irajá Abreu (PSD-TO) e Vicentinho Júnior (PR-TO).
Esta é a segunda vez que o processo de impedimento de um presidente da República recebe o aval da Câmara dos Deputados. A primeira foi em 29 de setembro de 1992, quando o então presidente Fernando Collor de Mello, teve seu pedido de afastamento acolhido com o voto de 441 deputados.
O Senado deve começar ainda neste mês a apreciar a denúncia apresentada contra Dilma. Os senadores votarão primeiro para dizer se concordam ou não com a instauração do processo. Para avançar, o impeachment precisará do voto da maioria, isto é, de pelo menos 41 dos 81 senadores. Se o processo for de fato aberto, a presidente se afastará do cargo por um período de seis meses (180 dias). Terá início, então, a discussão e análise da denúncia, com apresentações da acusação e da defesa, sob o comando do presidente do STF. Esse processo culminará com o julgamento final dos senadores, em votação nominal e aberta no plenário: Dilma será afastada definitivamente da Presidência da República se dois terços do Senado julgarem que ela cometeu crime. Caso isso venha a ocorrer, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), assume, com a missão de cumprir o mandato restante até o fim, no dia 31 de dezembro de 2018. (Atualizada às 23h49)
Confira como foi a votação do Impeachment em tempo real:
14h10 - O presidente da Casa, Eduardo Cunha, iniciou lendo o rito que será adotado ao longo da tarde. A sessão começou com tumulto e deputados gritando "Fora PT" e "Não vai ter golpe".
14h24 - Iniciando a sessão de votação, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão especial do impeachment faz pronunciamento. “Democracia não se resume a contagem de votos, não se pode tudo apenas porque foi eleito. 54 milhões não autorizam o descumprimento da constituição. Não permite atos contra as finanças publicas. 54 milhões de votos não autorizam o massacre do País em um projeto de poder”, argumentou.
14h49 – Deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), líder do partido na Câmara, começa sua fala e encaminha o voto da bancada em favor do impeachment. “O PMDB sempre esteve ao lado da democracia. Eu faço um agradecimento à bancada do PMDB pela compreensão e o respeito que tiveram com essa nova posição, que não é fácil. Eu respeito muito a posição de cada um de vocês”. “A nossa bancada irá encaminhar o voto sim, mas nós sabemos que, aconteça o que acontecer, amanhã teremos uma nova etapa da política nacional. Não é possível que as ambições políticas sejam maiores que os interesses do País”, declarou. Picciani encerrou seu discurso na tribuna ao afirmar que espera que todos cumpram o seu dever neste domingo.
14h56 - Deputado Afonso Florence (PT-Bahia), líder do partido na Câmara inicia seu discurso apontando as manifestações a favor da democracia nas ruas e entoando a frase: “Não vai ter golpe”. Parlamentar pronuncia voto do partido contra o impeachment. "Jornais do mundo, apontam que deputados corruptos querem derrubar a presidente Dilma" – diz Afonso Florence, líder do PT na Câmara.
15h06 – Deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), líder do partido na Câmara inicia seu pronunciamento e destaca motivos para o voto do partido a favor do impeachment. "Corrupção que não se compara".
15h15 – Deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder do Partido na Câmara inicia sua fala. Ele é o quarto a se pronunciar, faltando ainda 14 líderes. Deputado diz que a posição do partido é uma só: "não iremos decepcionar o País". O parlamentar declara o voto do partido a favor do impeachment. "Posso atestar inúmeras qualidades da presidenta, mas não são as qualidades da presidenta que estamos julgando", diz o ex-ministro.
15h21 – Deputado Aelton Freitas (PR-MG), líder do partido na Câmara, faz pronunciamento neste momento e anuncia o voto do partido contra o impeachment. "No Partido da República ninguém será submetido à patrulha", afirma o deputado. "Não houve dolo", finaliza o parlamentar.
15h31 – Deputado Rogério Rosso (PSD-DF), líder do partido na Câmara, inicia sua fala e anuncia voto favorável do PSD ao impeachment.
15h38 – Deputado Fernando Coelho Filho (PSB-PE), líder do Partido na Câmara, inicia seu pronunciamento e diz que momento é de frustração, “porque fomos parceiros por 11 anos". O parlamentar declara o voto do partido favorável ao impeachment.
15h43 – Deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), líder do partido na Câmara, começa sua fala, elogia Sérgio Moro e homenageia o Supremo Tribunal Federal, PF, MPF. “Quero também homenagear a Câmara. Muitos falam mal da Câmara, mas é aqui que os brasileiros encontram guarida, porque aqui é a casa do povo”. Finalizando, o parlamentar declara voto favorável do DEM ao impeachment.
15h50 – Deputado Márcio Marinho (PRB-BA) inicia sua fala apontando as razões da saída do partido, recentemente, do Governo Dilma Rousseff. "Aqui não estamos cassando ninguém. Essa parte de analisar se houve crime ou não, é do Senado". Parlamentar finaliza anunciando o voto do partido pela admissibilidade do processo de impeachment.
15h55 – Deputado Wilson Filho (PTB-PB), líder do partido na Câmara, inicia seu pronunciamento. "O PT fez bem ao entrar, mas fará um bem maior ao sair". O parlamentar anuncia voto do partido favorável ao impeachment.
16h - A fala agora é do líder do PDT, deputado Weverton Rocha, que cita Ulisses Guimarães. Exaltado, o parlamentar destaca a importância da Constituição brasileira. “Não vai ter vencedor e não vai ter vencido. Todos nós já perdemos ao não ter capacidade de cumprir esta Constituição à risca”. “Vamos lançar o Ciro Gomes em 2018, mas até lá, vamos defender a Constituição. O deputado anuncia que o PDT votará contra o impeachment e finaliza cantando “sou brasileiro, com muito orgulho...”, até ter o som do microfone cortado.
16h05 – Deputado Genecias Noronha, líder do SD, anuncia o voto do partido favorável ao impeachment para "livrar o país da República da Jararaca" e finaliza sua fala: “tchau querida!”.
16h11 - Deputado Paulinho da Força usou minuto de fala para cantar: “Dilma vai embora que o Brasil não quer você, e leve o Lula embora e os vagabundos do PT".
16h15 - Deputada Renata Abreu (PTN-SP), líder do partido na Câmara, faz seu pronunciamento. "Nós do PTN decidimos votar com a maioria dos brasileiros. O nosso voto é sim, pelo Brasil e pelo Impeachment”. Gaguim afirma: “pelo Tocantins, voto sim”.
16h20 – Deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), líder do partido na Câmara, critica durante Eduardo Cunha "É uma conspirata liderado por vossa excelência que não dignifica a cadeira que ocupa". Parlamentar afirma que “não é possível admitir o processo de impeachment contra a presidente que de recebeu 54 milhões de votos dos brasileiros. Querem usurpar o voto popular”. O deputado afirma que o “golpe não passará” e destaca voto contrário ao impeachment.
16h25 – Deputado Andre Moura (PSC-SE), líder do partido na Câmara, já inicia o pronunciamento declarando voto favorável ao impeachment.
16h30 – Deputado Rubens Bueno (PPS-PR), líder do partido na Câmara, inicia sua fala e afirma que a sigla vota "unida" a favor do impeachment.
16h35 - Deputado Givaldo Carimbão (PHS-AL), líder do partido na Câmara, afirma que o partido vota a favor do impeachment, mas ele votará contra.
16h38 – Deputado Sarney Filho (PV-MA), líder do partido na Câmara, anuncia que a sigla votará, por unanimidade, a favor do impeachment.
16h43 – Deputado Ivan Valente (PSOL-SP), presidente da sigla na Câmara, destacou que o partido votará contra o impeachment e apontou “o espírito de vingança de Cunha e o oportunismo e cinismo da oposição de direita”.
16h46 – Deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), líder do Partido na Câmara, aponta que o partido vota pelo impeachment. "Não há golpe", afirma.
16h50 – Deputada Érika Kokay (PT-DF), citada na fala de Ronaldo Fonseca, líder do Pros, recebe direito de resposta. “Esse País não será o País do ódio. Não venham aqui dizer que rasgar a Constituição não é um golpe".
16h51 – Deputado Alessandro Molan (Rede-RJ) se pronuncia, afirma que a Rede votará dividida e anuncia sua posição pessoal contra o impeachment. “Esse processo jamais poderia ser presidido por um réu no STF como Eduardo Cunha. Se isso aqui tivesse algo a ver com o combate à corrupção, isso jamais seria liderado por Cunha. Isso tem a ver com uma chantagem. Há que se respeitar a decisão das urnas".
17h – Deputado Silvio Costa (PTdoB-PE), líder do partido na Câmara, iniciou sua fala apontando voto contrário ao impeachment e afirmando que “quem está tentando assumir o poder é o PCC – Partido da Corja do Cunha. Que país é esse, onde um bandido, um homem que devia estar na cadeia, quer tirar o mandato de uma mulher digna. 95% dessa oposição não tem moral e ética para agredir a presidente Dilma”.
17h04 – Deputado Alfredo Kaefer (PSL-PR), líder do partido na Câmara, inicia seu pronunciamento. “Em nome do povo do Paraná, do PSL e em meu nome declaro que vamos votar sim pelo impeachment de Dilma Rousseff”.
17h09 – Deputado Junior Marreca (PEN-MA), líder do partido na Câmara, critica o relatório do processo do impeachment. “Esse relatório não tem substâncias necessárias para colocar o país numa divisão. Nós vamos sair daqui vitoriosos e a democracia vai vencer, porque a democracia será validada. Essa briga de poder é uma vergonha. Vocês que estão na rua saibam que o que ocorre aqui é apenas um acordo político para usurpar o mandato de uma presidente. A bancada do PEN está liberada a votar como queira, mas o meu voto é contra o impeachment”.
17h15 – Deputado Weliton Prado (PMB-MG), líder do partido na Câmara, se pronuncia. “A saída para o nosso país não é Temer e nem Cunha. A saída são novas eleições. Quem vai decidir se teve crime de responsabilidade é o Senado. Se Dilma será julgada, o Temer também deveria ser. O Cunha deveria ser. O Michel Temer é como se fosse um vampirão. Aproveitou o momento de fragilidade do governo e contaminou esta Casa. Tenho a certeza absoluta que Temer não é a solução para este partido. Cartão vermelho para Dilma, Temer e Cunha que não deveria presidir esta sessão”.
17h20 – Deputado Miguel Haddad (PSDB-SP), líder da oposição na Casa, se pronuncia e aponta voto do partido favorável ao impeachment.
17h29 – Deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, é o último a falar e se pronuncia aos 503 deputados na Câmara. O parlamentar cita “tentativa de golpe” e aponta que o “relatório não está nem sendo citado nessas falas”. “Se nós temos compromisso com o povo brasileiro, ora, o povo elegeu a presidente. O que estamos assistindo é uma tentativa daqueles que não foram eleitos quererem governar o Brasil como se o voto popular não fosse o sinal da democracia”. Deputado afirma que o governo tem mais de 172 votos para derrubar o impeachment na Câmara. "Respeitem um governo que nos últimos anos tirou milhões e milhões de brasileiros da miséria. Respeitem os votos de 54 milhões de brasileiros. Querem governar o Brasil, então esperem até 2018 e façam pelo voto".
17h41 - Começa agora a votação nominal dos 505 deputados no plenário. Eduardo Cunha orienta os parlamentares para a votação.
18 horas – Roraima já votou e agora vota o Rio Grande do Sul - 30 votos pelo impeachment, 9 votos contra e uma abstenção.
18h07 – Começam os votos dos parlamentares de Santa Catarina - 43 a favor do impeachment, uma abstenção, 11 contra.
18h14 – Começam os votos do Amapá - 47 a favor do impeachment, duas abstenções, 14 contra.
18h19 – Começam os votos do Pará - Parcial: 56 a favor do impeachment, três abstenções, 20 contra.
18h28 – Votos do Pará – Parcial: 58 a favor do impeachment, três abstenções, 21 contra.
18h29 - Votos do Paraná - Parcial: 62 a favor do impeachment, três abstenções, 24 contra.
18h35 - Votos do Paraná - Parcial: 69 a favor do impeachment, três abstenções, 24 contra.
18h41 - Votos do Paraná - Parcial: 81 a favor do impeachment, três abstenções, 24 contra.
18h44 – Começam os votos do Mato Grosso do Sul - Parcial: 84 a favor do impeachment, três abstenções, 26 contra.
18h46 – Deputado Alfredo Nascimento, renuncia à presidência do PR e vota a favor do impeachment.
18h47 - Mato Grosso do Sul - Parcial: 88 a favor do impeachment, três abstenções, 28 contra.
18h48 – Começam os votos do Amazonas – Parcial: 89 a favor do impeachment, três abstenções, 28 contra.
18h53 - Votos do Amazonas – Parcial: 96 votos a favor do impeachment, três abstenções, 28 contra.
18h54 – Começam os votos de Rondônia - Parcial: 100 votos a favor do impeachment, três abstenções, 28 contra.
19h00 - Começam os votos de Goiás - Parcial: 108 votos a favor do impeachment, três abstenções, 28 contra.
19h06 - Votos de Goiás - Parcial: 120 votos a favor do impeachment, três abstenções, 29 contra.
19h09 – Começam os votos do Distrito Federal - Parcial: 122 votos a favor do impeachment, três abstenções, 30 contra.
19h10 - Votos do Distrito Federal - Parcial: 126 votos a favor do impeachment, três abstenções, 30 contra.
19h15 - Começam os votos do Acre - Parcial: 129 votos a favor do impeachment, três abstenções, 32 contra.
19h16 - Votos do Acre - Parcial: 131 votos a favor do impeachment, três abstenções, 33 contra.
19h19 - Votos do Tocantins:
Carlos Gaguim (PTN-TO) – sim
César Halum (PRB-TO) – sim
Dulce Miranda (PMDB-TO) – sim
Irajá Abreu (PSD-TO) – não
Josi Nunes (PMDB-TO) – sim
Lázaro Botelho (PP-TO) – sim
Professora Dorinha (DEM-TO) - sim
Vicentinho Júnior (PR-TO) – não
Parcial: 137 votos a favor do impeachment, três abstenções, 36 contra.
19h25 – Começam os votos do Mato Grosso - Parcial: 142 votos a favor do impeachment, três abstenções, 36 contra.
19h27 – Começam os votos de São Paulo - Parcial: 145 votos a favor do impeachment, três abstenções, 38 contra.
19h37 - Votos de São Paulo - Parcial: 155 votos a favor do impeachment, três abstenções, 42 contra.
19h48 - Votos de São Paulo - Parcial: 172 votos a favor do impeachment, três abstenções, 43 contra.
20h03 - Votos de São Paulo - Parcial: 194 votos a favor do impeachment, três abstenções, 48 contra.
20h11 – Começam os votos do Maranhão - Parcial: 205 votos a favor do impeachment, 52 contra, três abstenções.
20h24 - Votos do Maranhão - Parcial: 211 votos a favor do impeachment, 59 contra, três abstenções.
20h25 – Começam os votos do Ceará – Parcial: 212 votos a favor do impeachment, 62 contra, três abstenções.
20h37 – Votos do Ceará – Parcial: 219 votos a favor do impeachment, 70 contra, quatro abstenções, uma ausência.
20h39 – Começam os votos do Rio de Janeiro - Parcial: 224 votos a favor do impeachment , 72 contra, quatro abstenções, uma ausência.
20h46 – Votos do Rio de Janeiro - Parcial: 226 votos a favor do impeachment , 75 contra, quatro abstenções, duas ausências.
21h02 – Votos do Rio de Janeiro - Parcial: 238 votos a favor do impeachment , 79 contra, quatro abstenções, duas ausências
21h16 – Começam os votos do Espírito Santo - Parcial: 254 votos a favor do impeachment , 81 contra, quatro abstenções, duas ausências.
21h23 - Votos do Espírito Santo - Parcial: 260 votos a favor do impeachment , 83 contra, quatro abstenções, duas ausências.
21h24 - Começam os votos do Piauí - Parcial: 261 votos a favor do impeachment , 85 contra, quatro abstenções, duas ausências.
21h30 - Começam os votos do Rio Grande do Norte - Parcial: 272 votos a favor do impeachment , 89 contra, quatro abstenções, duas ausências.
21h49 - Votos de Minas Gerais - Parcial: 285 votos a favor do impeachment, 94 contra, quatro abstenções, duas ausências.
22h04 - Votos de Minas Gerais - Parcial: 298 votos a favor do impeachment, 98 contra, quatro abstenções, duas ausências.
22h13 - Votos de Minas Gerais - Parcial: 306 votos a favor do impeachment, 101 contra, quatro abstenções, duas ausências.
22h22 – Começam os votos da Bahia - Parcial: 313 votos a favor do impeachment, 104 contra, quatro abstenções, duas ausências.
22h30 - Votos da Bahia - Parcial: 318 votos a favor do impeachment, 110 contra, cinco abstenções, duas ausências.
22h41 - Votos da Bahia - Parcial: 325 votos a favor do impeachment, 117 contra, seis abstenções, duas ausências.
22h50 – Começa a votação da Paraíba - Parcial: 329 votos a favor do impeachment, 123 contra, seis abstenções, duas ausências.
23h00 – Começa a votação de Pernambuco - Parcial: 340 votos a favor do impeachment, 127 contra, seis abstenções, duas ausências.
23h08 – Votos de Pernambuco - Parcial: 342 votos a favor do impeachment, 127 contra, seis abstenções, duas ausências. Está autorizada a abertura do processo pelo impeachment. O processo segue agora para o Senado.
23h28 - Votos de Pernambuco - Parcial: 355 votos a favor do impeachment, 132 contra, seis abstenções, duas ausências.
23h30 - Votos de Sergipe - Parcial: 356 votos a favor do impeachment, 131 contra, seis abstenções, duas ausências.
23h33 - Votos de Sergipe - Parcial: 358 votos a favor do impeachment, 134 contra, sete abstenções, duas ausências.
23h42 - Votos de Alagoas - Parcial: 366 votos a favor do impeachment, 135 contra, sete abstenções, duas ausências.
23h49 - Total: 367 votos a favor do impeachment, 137 contra, sete abstenções, duas ausências. Está autorizada a abertura do processo pelo impeachment.
23h52 - Sessão é encerrada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
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