Câmara de Palmas define membros da CPI do PreviPalmas; presidente será escolhido

Folha indicou para ser relator do processo o vereador Gerson Alves (PSL). Júnior Geo (PROS), Léo Barbosa (SD), Gerson Alves (PSL) e Marilon Barbosa (PSB) completam a comissão

Sessão da Câmara
Descrição: Sessão da Câmara Crédito: Divulgação

Com pedido apresentado pelo vereador Júnior Geo (PROS), o presidente da Câmara Municipal de Palmas, Folha Filho (PSD) atribuiu ontem, 9, os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará supostas irregularidades nos investimentos de risco do PreviPalmas ao Fundo Cais Maúa, no valor de R$ 30 milhões.

 

Folha indicou para ser relator do processo o vereador Gerson Alves (PSL). Os parlamentares Léo Barbosa (SD), Gerson Alves (PSL) e Marilon Barbosa (PSB), além do próprio Júnior Geo, integram a comissão.

 

A partir da próxima semana, o presidente da Casa deve oficializa os nomes indicados, e em seguida os próprios membros decidirão quem será o presidente, relator, titulares e suplentes, por meio de votação.  

 

“A CPI será instaurada quando tiver presidente. Por enquanto, a comissão teve autorização, andamento e definição dos membros”, explicou a assessoria de Júnior Geo.

 

Sobre o assunto, Geo afirmou que espera com a CPI “elucidar uma série de dúvidas e verificar o que ocorreu, qual o montante que foi indevidamente aplicado e tentar devolver esse dinheiro aos cofres publicos e ao pagamento da aposentadoria dos servidores”.

 

Entenda

 

Entre 2016 e 2017, um investimento de R$ 30 milhões feito pela prefeitura de Palmas, via Previpalmas, no Fundo Cais Mauá, cujas obras nunca foram iniciadas até o final do ano e chamou a atenção no mercado previdenciário. O T1, em fevereiro de deste ano, expôs o caso.

 

O ex-diretor de Investimentos do instituto, Fábio Martins, em entrevista ao T1 Notícias, disse que o empreendimento havia recebido avaliação negativa por falta de licenças necessárias ao início da obra, mas que os investidores receberam licença da prefeitura no começo de dezembro para que as obras sejam finalmente iniciadas em março deste ano e que a perspectiva de alta é boa. 

 

À época, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, admitiu que o PreviPalmas errou ao realizar uma aplicação de risco no Cais Mauá. Em março, houve a oficialização de que novos gestores estavam entrando na composição societária, saindo a NSG Capital, que geria fundo de investidores. A Reag, um dos maiores fundos de investimento do Brasil, assumiu a gestão do fundo e garatiu ao governo do Rio Grande do Sul (RS) o cumprimeto do cronograma das obras.

 

Já em abril, a Polícia Federal deflagrou a Operação Gatekeepers, em Porto Alegre (RS). A ação da PF investiga supostas fraudes relacionadas a fundo de pensão que, até fevereiro passado, era o responsável por gerenciar os recursos para a obra de revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre. O Instituto de Previdência Social do Município de Palmas (PreviPalmas) chegou a investir R$ 30 milhões neste Fundo.

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