Câmara Municipal se reúne com prefeita e sugere refis à LDO, beneficiando empresários

A reunião também propôs outras mudanças na política de desenvolvimento da capital

A postura do desenvolvimento econômico de Palmas foi discutida na reunião
Descrição: A postura do desenvolvimento econômico de Palmas foi discutida na reunião

Reunidos ontem, terça-feira, 23, a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) e os parlamentares da Câmara de Vereadores de Palmas entraram em consenso para sinalizar, junto à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), um refis para regularizar débitos de empresas palmenses e pessoas físicas junto aos órgãos públicos, beneficiando a classe empresarial da capital. A inserção deverá ser feita até o final do prazo para apresentar as emendas, segunda-feira, 29.

 

Diversas pautas foram abordadas durante a reunião, mas a principal proposta foi uma reforma nas políticas de desenvolvimento aplicadas na capital, de acordo com o vereador e empresário Diogo Fernandes (PSD). “Nesse momento de crise, queremos ajudar a população a manter seus impostos em dia e garantir algumas mudanças para dar mais estrutura ao setor industrial de Palmas”, comentou.

 

O vereador ainda colocou em debate uma comparação da Capital com cidades do interior do Estado. “Vamos pedir uma mudanças das políticas de desenvolvimento do setor econômico. Não podemos permitir que nossa cidade fique atrás de municípios menores no quesito geração de empregos e renda”, salientou.

 

Junior Geo, vereador pelo PROS, apontou o encontro como "muito importante", mas ainda não definiu nenhum posicionamento. “A reunião com a prefeita foi muito produtiva e poderia ocorrer com mais frequência. Algumas demandas da sociedade e da Câmara foram discutidas e possíveis soluções apresentadas. Demonstrou vontade em acertar com transparência. Sobre o REFIS, ainda vou analisar o Projeto que chegou na Casa de Lei recentemente”, explicou.

 

Também foi proposto na reunião, ainda sobre a postura de desenvolvimento, um mutirão de entrega de alvarás e solicitações através de requerimentos para os habite-se atrasados e um orçamento maior para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

 

Além da suspensão do decreto nº 1.656, que regulamenta a ocupação de áreas públicas para fins comerciais a exemplo dos quiosques e dos locais onde são comercializadas comidas de rua, como trailers, food-trucks que, segundo o vereador Diogo Fernandes, “em alguns casos, chega a exigir reformas de até R$ 80 mil para uma readequação, e sabemos que o cidadão não tem como pagar”.

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