A campanha da coligação “É a Vez dos Tocantinenses”, do senador-candidato Vicentinho Alves (PR), criou um contato de Whatsapp específico para receber denúncias de uso da máquina ou outros crimes eleitorais neste segundo turno. O contato, que só funciona no aplicativo, é o 63-99217-0622. A coligação de Vicentinho informou vai preservar os nomes de quem venha a fazer denúncias.
“Em menos de 40 dias de campanha, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) já apontou em várias decisões o possível uso da máquina em prol da tentativa Carlesse de permanecer no poder. Além disso, decisões do TJ-TO (Tribunal de Justiça do Tocantins) e do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) também tentaram colocar limites no uso da máquina pública. Por suspeita de desrespeitar essas decisões, Carlesse está sendo investigado e, inclusive, a PF (Polícia Federal) precisou promover uma operação de busca de documentos no final do mês de maio em secretarias de Estado, apreendendo mais de 8 mil folhas de processos internos do governo”, informou a Assessoria de Vicentinho neste domingo, 10.
Para o candidato, o Tocantins está em risco. “Quero pedir aos servidores públicos que vigiem e protejam o dinheiro público, denunciando qualquer ato anormal”, destacou o senador.
Impostos no Tocantins
Também neste domingo, cumprindo compromissos de sua agenda de campanha, Vicentinho detalhou propostas a empresários e afirmou que seu adversário neste segundo turno, quando então deputado na Assembleia Legislativa, votou a favor para que o governo do Estado aumentasse impostos, na ocasião da aprovação do “pacotaço” em setembro de 2015. “É uma incoerência ele falar que está ao lado do empresário, mas quando teve a chance votou a favor de aumentar a carga tributária de todo o Tocantins, penalizando o setor produtivo e a população”, ressaltou o candidato, ao garantir que, na sua gestão, caso eleito, o governo não vai aumentar impostos e promoverá revisão do Código Tributário Estadual.
Vicentinho explicou, também, que o seu governo irá acabar com a complementação de ICMS, manterá os TAREs (Termos de Acordo de Regime Especial), dará poderes ao CDE (Conselho de Desenvolvimento Econômico), que será deliberativo e com maioria composta de empresários, e fortalecerá a Agência de Fomento do Estado. “São compromissos que temos como cumprir. Garanto que, com a política correta, e não aquela que aumenta impostos, podemos fazer o Tocantins voltar a crescer”, destacou.
O candidato ressaltou que o pacotaço de 2015 foi equivocado. “Respeito quem pensa diferente, mas o Estado já estava em profunda crise, não tinha como penalizar ainda mais a população.”
(Com informações da Ascom/PR Tocantins)
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