Campelo acusa Amastha de penalizar os pobres e sugere quebra de todas concessões

Ao avaliar os 100 dias de gestão do prefeito Carlos Amastha, o vereador Lúcio Campelo acusou o prefeito de penalizar os pobres, e o desafiou a quebrar todas as concessões dadas sem licitação

Ao usar a palavra nesta terça-feira, 9, na tribuna da Câmara Municipal o vereador Lúcio Campelo(PR), avaliou os 100 dias do prefeito Carlos Amastha(PP) como um período em que o prefeito afastou-se do discurso de campanha e vem penalizando a classe de menor poder aquisitivo da cidade.

 

Referindo-se ao ex-ministro Borges da Silveira, secretário de Desenvolvimento Econômico, Campelo criticou: “ele chegou por cima, de avião, é um homem probo, de grande conhecimento mas que está deixando de buscar investidores e vai buscar mexer com ambulante, com camelô, com quiosqueiro.”

 

O vereador desafiou a gestão municipal a quebrar todas as concessões públicas dadas sem licitação, já que pretende atuar nesta área.  "Não vamos mexer só com quiosqueiros não. Vamos acabar com tudo que não foi licitado: as concessões dos quiosqueiros da praia, que eu sei que já tem acordo.; vamos mexer com a concessão da Saneatins, com a concessão do transporte coletivo, que não foi licitada, vamos mexer com as concessões dos pontos de moto taxis. Vamos mexer com os grandes e não com os pequenos, que não tem como pagar advogado”, desafiou.

 

Questionando o líder

 

O vereador questionou o fato de que as concessões foram assinadas e autorizadas para os quiosqueiros pelo então secretario e atual líder do governo, Joel Borges.

 

"Enquanto a prefeitura diz que está irregular, eu tenho aqui um documento assinado por V. Excelência vereador Joel, do tempo que o senhor era secretário, então não tinha validade? Eu tenho certeza da lisura desses homens que estiveram à frente dessa pasta, como é o caso do vereador Joel, do ex-vereador Milton Néris, e do vereador Jucelino que participou da gestão anterior”, comparou.

 

 Reunião com feirantes

 

O vereador Lúcio Campelo informou que esteve reunido na segunda-feira com os feirantes, que estão preocupados com o aumento da taxa cobrada deles pela prefeitura. “Mais de 200 feirantes estão preocupados com o aumento da taxa paga pelos feirantes. Esta prefeitura trabalha hoje para sangrar o contribuinte. Quer onerar quem vende tempero, pimenta do reino”, atacou Campelo.

 

Esse pobre é que precisa do poder público, não é o rico não”, argumentou. Campelo disse que espera que Carlos Amastha tenha humildade para abrir o diálogo com as pessoas que está prejudicando com as ações tomadas: Do mesmo jeito que ele teve humildade para estar no meio do povo na hora de buscar o voto que ele tenha agora para tratar com este mesmo povo”.

 

 

 

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