“Vem com esse discurso bonito de que vai tratar todos sem diferença, mas não é nada disto(...) são 25 mil para cada vereador (em cargos) da base”, afirmou o vereador na tribuna, após conseguir direito de fala com o presidente major Negreiros(PP).
Lúcio Campelo cobrou do prefeito o aumento reduzido para os professores de 24% (previsto no orçamento pelo ex-prefeito Raul Filho) para 10%. “O senhor teve coragem de dizer numa reunião de professores que não trabalharia pelo salario de um professor. Que respeito o senhor tem por eles?”, questionou.
Num dos momentos mais inflamados, o vereador alterou o tom de voz e afirmou: “Carlos Amastha, que atacou essa Câmara contra a expansão do Plano Diretor, já fala nos corredores que vai ampliar. Mandou o veto pra cá, mas eu aposto com vocês que em um ano, ele mesmo vai mandar a ampliação. E sabem por que? Por que agora ele te a prerrogativa de fazer. Ele tem as pedras”.
Cobrando pelo PR
Lúcio Campelo também ergueu a voz para cobrar o compromisso feito com o PR – nos bastidores fala-se em uma secretaria – e que não foi cumprido. “O senhor diz que gosta de falar o que pensa, pois eu também. O senhor não tem palavra. Não cumpriu com o PR, não cumpriu com o senador João Ribeiro, portanto, não cumpriu comigo. Eu estou aqui defendendo o meu partido, o PR. Sou João Ribeiro até o fim”, argumentou.
Redes sociais
O vereador aproveitou para censurar Amastha pelas declarações dadas via Twitter. “O senhor foi na rede chamar senadora e deputado de ladrão e vagabundo. Não é esse comportamento que nós esperamos do prefeito de Palmas. O senhor agora é prefeito, é vidraça”, disse.
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