Em discurso na Câmara de Vereadores, o vereador Lúcio Campelo (PR), aproveitou a presença do secretário de Governo, Adir Gentil, e do secretário de Assuntos Jurídicos, José Roberto Torres, para expor fatos que, segundo ele, merecem crivo de legalidade.
Na tribuna, o vereador afirmou que suas ações não objetivam intimidar o prefeito Carlos Amastha, mas a impunidade e a ilegalidade que parecem nortear a gestão. “Alguns atos praticados pelo executivo afrontam princípios e meu compromisso é defender a moralidade. O prefeito comprometeu-se a enxugar a máquina e conter gastos, ele apregoou que promoveria ações de contenção de gastos com a folha. O que não ocorreu. Ao invés disso aumentou os gastos com alguns privilegiados”, disse o vereador.
Campelo ainda afirmou que o que houve foi contenção de oportunidades e subtração de direitos adquiridos. “Na gestão passada tinham 938 cargos comissionados e 418 funções gratificadas, com despesa anual de quase 26 milhões. A nova gestão com menos cargos (767 comissionados e 553 funções gratificadas) tem uma despesa anual bem maior, de 40 milhões”, destacou.
Caso Procurador
Campelo ainda chamou atenção para “a questão da nomeação de um procurador sem capacidade postulatória”. “O prefeito reconheceu que nomeou um procurador sem habilitação para o cargo, por falta de prudência, e com o propósito de contemplar seu particular amigo criou outro cargo sem perda de salário e status. Ele valoriza mais o interesse pessoal que o público. Isso fere os princípios da moralidade”.
Solicitação
O vereador aproveitou para solicitar que o prefeito reflua das medidas 01 e 03, no que diz respeito aos direitos conquistados pelos servidores. “Não é justo penalizar milhares de servidores para beneficiar uma minoria de comissionados. Peço respeito com o povo de Palmas e comprometimento com os princípios”, afirmou.
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