Campelo sugere demissão do secretário de Finanças: Freitas concorda com crítica

Entre os vereadores da oposição somente o peemedebista defendeu o prefeito tirando dele a culpa pelo problema e imputando a Cláudio Schüller

Da tribuna da Câmara de Palmas, o vereador Lúcio Campelo (PR) criticou o prefeito Carlos Amastha (PP) e cobrou que a Prefeitura da Capital cumpra a lei emitindo o alvará provisório para a loja da Luciana Avelaneda funcionar na quadra 204 Sul (Arse 21). Da base aliada do prefeito, o vereador Rogério Freitas (PMDB) disse que Campelo “está coberto de razão na cobrança”, retirou a culpa do prefeito e jogou no secretário de Finanças, Claudio Schüller, que ainda não liberou o alvará provisório para a empresa. O líder do governo, Joel Borges (PMDB) faltou com justificativa a sessão.

Segundo Campelo quando se fala no nome da empresa no município “os servidores até se assustam. Estão querendo criar uma situação de emitir um parecer apontando que o empreendimento vai criar problemas no trânsito e isso não tem nada haver. Se o parecer técnico sobre o trânsito não for favorável o prefeito vai ter que mudar a lei do uso do solo”, criticou Campelo.

Campelo apontou que Amastha foi eleito com um discurso de incentivar a economia e fazer crescer a cidade e que impedir empresa de abrir vai contra esse discurso. Campelo afirmou ainda que se o secretário de Finanças não está cumprindo a lei do município ele deveria ser demitido. “Será que o prefeito quer o desenvolvimento social e econômico da nossa cidade? A Prefeitura está deixando de cumprir a lei”, declarou Campelo.

Rogério Freitas (PMDB) disse que Campelo está coberto de razão na cobrança, mas discordou somente no ponto de que a culpa é do secretário de Finanças e não do Prefeito. Freitas afirmou que páginas do processo da empresa foram retiradas. “Foram justamente as páginas que tinham o parecer da Procuradoria-Geral do Município que é conclusivo dizendo que pode abrir a loja. Ainda hoje vou na Secretaria de Finanças ver esse caso. Pessoalizar essas questões é complicado”, afirmou Freitas.

Joaquim Maia (PV) destacou que o caso da loja parece ser realmente pessoal do prefeito e discordou de Freitas. “Parece que gerou uma condição do próprio prefeito de pessoalidade em usar a máquina pública em realmente fazer com que o empreendimento não avance”, disse Maia.

O vereador Iratã Abreu (PSD) apontou que são várias as empresas na 204 Sul e que outras empreendimentos comerciais existem lá que a loja também pode. “O prefeito tem dito isso que enquanto ele for prefeito de Palmas a empresária não abre a loja. Se ela não puder abrir a loja dela lá tem que fechar todas as outras lojas também”, afirmou Iratã.


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