Os aprovados no concurso da Câmara de Palmas, realizado no início deste ano, cobram que ele seja homologado antes de os parlamentares entrarem em recesso de final de ano.
Conforme apurou o Portal T1 Notícias, o presidente da Casa de Leis, vereador José do Lago Folha está correndo contra o tempo para resolver as pendências e dar andamento ao certame. Segundo informou uma fonte ao Portal, o parlamentar faz questão que seja ele a homologar o concurso enquanto ainda é presidente do Legislativo Municipal. Folha continua no cargo até 31 de dezembro, depois quem assume a presidência é Marilon Barbosa.
Para tanto, o presidente terá uma reunião com a organizadora do concurso, a Copese, e com representantes da Secretaria de Finanças da Prefeitura de Palmas, nesta tarde de terça-feira, 4, e de lá podem sair novidades.
Candidatos preparam manifestação
Os candidatos já estão organizando mais uma manifestação na Câmara de Palmas, para esta quinta-feira, 6, às 9h. Segundo eles, o objetivo é cobrar que a homologação do certame e a nomeação dos aprovados aconteçam antes do recesso legislativo, previsto para 15 de dezembro.
De acordo com os aprovados, o objetivo da reunião é saber qual a previsão para o andamento do certamente, já que a Câmara publicou no Diário Oficial do Município de Palmas do dia 28 de novembro, Portaria que anula Prova de Aptidão Física, Avaliação Psicológica e Investigação Social Documental do cargo de Vigia, o que era apontado como uma das justificativas da Casa de Leis para o atraso de cerca de seis meses na homologação.
Os aprovados nas vagas imediatas e cadastro de reserva já realizaram uma manifestação com este mesmo objetivo no início do mês de novembro deste ano, porém não foi estipulado um prazo para que as solicitações fossem atendidas. Assim, com a proximidade do recesso o grupo resolveu cobrar novamente uma resposta dos vereadores.
A homologação é ato indispensável para a nomeação dos aprovados. Eles ressaltam que a Justiça determinou que a quantidade de concursados e comissionados na Câmara seja proporcional a 50% até dezembro deste ano. No entanto, até o momento, apenas 60 comissionados foram exonerados, cerca de 25% do total de servidores que a Justiça entendeu que devem deixar os cargos.
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