Em entrevista ao quadro "Papo Franco", apresentado pela jornalista Roberta Tum no Youtube, o ex-governador do Tocantins Mauro Carlesse (Agir) falou sobre sua volta à política, com o anúncio da pré-candidatura ao Senado, assim como o período do seu afastamento do Palácio Araguaia.
Questionado sobre a possibilidade de não poder disputar as eleições deste ano, em virtude do processo de impeachment que foi aberto e, posteriormente, a renúncia ao governo, Carlesse declarou que não está inelegível. "Eu estou tranquilo, tanto é que estou trabalhando na pré-candidatura, e essa possibilidade ela está descartada", pontuou, complementando que "de qualquer maneira, já peguei parecer, já tenho conversado bastante com muitos advogados que têm conhecimento nessa área", reforçou.
Sobre as investigações e acusações que resultaram no seu afastamento, ele diz que não existia essa corrupção e nunca existiu. "Nada disso foi provado. A nossa dificuldade de nos defender perante a Justiça, em relação ao que estava sendo nos acusado, é que não tem prova. Como era sigilo, eles não mandavam para os meus advogados, e os meus advogados tiveram parte do processo para poder fazer uma defesa. Na verdade, até hoje, nós não temos a íntegra do processo, de ponta a ponta, do que nós estávamos sendo acusados", declarou.
Sobre o atual governo, Carlesse comenta que o jeito que o Estado vem sendo administrado "vai falir, se não já tiver falido", disse o ex-governador.
Para ex-governador, Barbosa e Andrade foram traidores
Na oportunidade, Carlesse comentou sobre o atual governo e sua relação. "No final das contas, você trocar um grupo de 404 mil eleitores pelo adversário, eu acho que ele nessa traição, vamos dizer assim, nesse jogo político que talvez ele pensou que era melhor, eu acho que ele errou muito. Perder a confiança do grupo, porque é um grupo grande, e colocar um grupo adversário para dentro do Palácio, porque na verdade ele fez isso. Então, na verdade ele foi um traidor, na minha opinião", disse.
"Não vou dizer que os 24 deputados são traidores, não. Alguns sim, do qual o presidente que não segurou um simples pedido, sem nenhum documento, colocar um impeachment", concluiu Carlesse.
Assista aqui a entrevista na completa.
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