O governador Mauro Carlesse (PHS) declarou à imprensa durante diplomação para o mandato 2019-2022, na manhã desta segunda-feira, 17, que adotará medidas amargas para reduzir despesas, como exonerações de servidores e troca de secretários. Ele também negou a existência de "fantasmas" no Governo, usou o termo "pessoas que não trabalham" ao explicar as medidas práticas a serem adotadas no próximo ano.
“Estamos terminando um planejamento para poder anunciar. Vai ter reforma sim, com troca de secretários. Para conseguir conduzir o Estado com mais firmeza e segurança, com pessoas técnicas, que realmente vem para poder nos ajudar”, disse.
Carlesse lembrou que desde o início do mandato vem trabalhando para reduzir gastos e despesas, mas ainda é pouco. Declarou que serão feitas “mudanças em algumas pastas” e “que na hora certa vamos divulgar”.
“Tudo o que a gente fizer vai ser para reduzir despesas, para melhoria técnica, para que a gente consiga colocar o Estado num caminho que não seja frágil, mas que seja para os próximos 30 anos de desenvolvimento”, argumenta.
A maior dificuldade enfrentada atualmente pelo Governo, conforme Carlesse, é o equilíbrio das contas. “O Estado vem gastando há muito tempo mais do que arrecada e nesses poucos meses de mandato ele tem reduzido, mais ainda é muito pouco. Então essas medidas que vamos tomar vai fazer com que o Estado se enquadre na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); serão para colocar o Estado no desenvolvimento, para conseguir mais investimentos”.
Para o governador o povo do Tocantins, que é bom, vem sofrendo com o atropelo feito pelas gestões anteriores. O trabalho do próximo mandato, garante o governador, vai ser focado em redução de gastos e despesas, industrializar o Estado para empregar as pessoas e as prioridades serão saúde, educação e segurança pública.
Exonerações e "fantasmas"
A principal medida a ser tomada pelo Governo no início do próximo mandato é, com toda certeza, de redução de gastos. Ao tentar explicar como devem ocorrer as exonerações, o governador admitiu reconhecer que existem “servidores que não trabalham”, mas negou ter conhecimento de “funcionário fantasma” no Executivo.
“Hoje temos um quadro de funcionários que não trabalham. A gente vai fazer as execuções necessárias” e completou sobre essas pessoas a serem exoneradas: “não vão ficar desempregados. Uma das coisas eu a gente vai fazer é tirar do Estado a responsabilidade de empregar e incentivar a iniciativa privada”, argumenta.
Ao ser questionado sobre o termo “fantasma”, Carlesse negou com firmeza. “Não tem funcionário fantasma. Mas é que o quadro hoje para atender 1 milhão e meio de pessoas, ele está exagerado. Nós temos que fazer redução. Então para isso temos que fazer as medidas e estamos aqui para isso. Às vezes elas são amargas , às vezes não é do agrado de todos, mas é do agrado do Estado. O Estado precisa reduzir despesa. O que nós não podemos esquecer é que essa pessoa também é cidadã tocantinense e ela precisa trabalhar e nós vamos arrumar emprego para essas pessoas”, finaliza.
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