Em levantamento feito pelo T1, foi verificado que governador interno e candidato no segundo turno da eleição suplementar de 24 de junho, Mauro Carlesse (PHS), manteve a política de gastos do ex-governador Marcelo Miranda com robustos pagamentos destinados à Secretaria-Geral de Governo. Somente no mês de maio, foram destinados R$ 12 milhões para a pasta, R$4 milhões a mais que a média de repasses do governo anterior.
Enquanto a Secretaria-Geral de Governo, que compete atuar como órgão central do sistema de articulação política do governo estadual, Fundos como o de Desenvolvimento Econômico Social; Modernização da Policia Militar; Penitenciário Estadual – Funpes, e de Ciência, Tecnologia e Inovação não receberam nenhum repasse do governo interino.
No mês de abril, quando ocorria a transição de governo em decorrência da cassação do ex-governador, a pasta havia gasto R$ 8,3 milhões. Marcelo destinou à Secretaria Geral de Governo R$ 8,8 milhões no mês de março, em fevereiro R$ 9,1 milhões e em janeiro, R$ 5,3 milhões. Uma média de R$ 7,7 milhões.
Diante desses números, mesmo com alto gasto de Marcelo com a pasta, Carlesse subiu em mais de R$ 4 milhões os repasses para a secretaria em questão. A pasta tem como responsável Rolf Costa Vidal, que acumula o cargo de secretário da Casa Civil. Ele era um dos principais assessores de Carlesse no período que exerceu a presidência da Assembleia Legislativa.
Para exemplificar os altos gastos com Secretaria-geral do Governor, outros entidades do Estado com importância relevante como a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) e o Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/TO, receberam no mês de maio, respectivamente, R$ 7,4 milhões e R$ 5,3 milhões.
O Portal entrou em contato, por meio de e-mail, com o Governo do Estado para saber detalhes dos empenhos da pasta e aguarda um posicionamento.
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