A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados vai analisar, nesta terça-feira, 26, às 14 horas, o ofício (CMC 1/24) do Supremo Tribunal Federal (STF) comunicando a prisão do deputado Chiquinho Brazão (RJ). O parlamentar foi preso no domingo por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.
O deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos-TO), único tocantinense membro da CCJ, declarou sua posição a favor da manutenção da prisão. “Não há o que discutir, as provas estão aí, o caso é sério e envolve tanto o deputado quanto seu irmão, que atualmente é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do RJ, além do ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa. O Brasil urge por uma resposta ao caso Marielle e nós não podemos fechar os olhos para o que estamos vendo: a institucionalização do crime que permeia a política e também as forças de segurança do RJ”, disse.
Após análise da CCJ, o caso será levado ao plenário da Câmara.
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