Cenourão ganha liberdade após passar cinco dias preso em Palmas

Ao T1 Notícias, o advogado de defesa Juvenal Klayber informou que a decisão pela soltura de Cenourão seguiu o trâmite legal da prisão provisória,

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O ex-chefe de gabinete de Marcelo Miranda (MDB) Elmar Batista Borges conhecido como Cenourão, foi solto no início da manhã desta segunda-feira, 30, após passar cinco dias preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP). Cenourão foi detido preventivamente durante a Operação Carotenóides da Polícia Federal que investiga ele e a mulher, Tatiane Felix Arcanajo, de serem 'laranjas' do ex-governador.

 

Ao T1 Notícias, o advogado de defesa Juvenal Klayber informou que a decisão pela soltura de Cenourão seguiu o trâmite legal da prisão provisória, que é de até cinco dias úteis conforme a lei. Ainda segundo o advogado, a prisão só seria mantida se o Ministério Público apresentasse um fato novo sobre o caso que justificasse a prisão, como isso não ocorreu, Cenourão foi solto.

 

Cenourão fica livre, mas segue como investigado na Operação Carotenoides. Pois além das prisões, a Justiça determinou a quebra do sigilo bancário do casal por suspeitar que os dois atuaram na ocultação e dissimulação de patrimônio, em favor da família de Marcelo Miranda. 

 

Entenda

 

Cenourão e Tatiane foram presos na última quarta-feira, 25, em Natividade durante Operação Carotenóides, que investiga supostos crimes de corrupção na gestão do ex-governador Marcelo Miranda. Tatiane foi solta ainda na quarta, após audiência de custódia. Segundo a Polícia Federal, há indícios de que Cenourão seja proprietário oculto da Lotérica Santa Rosa Ltda, registrada em nome de Conceição Aparecida, e que lhe deu procuração para movimentar a conta, contrair dívidas, receber pagamentos, além do poder de substabelecer a referida procuração no todo ou em parte. 

 

Operação Catarse

 

Em maio deste ano Cenourão já havia sido alvo da Polícia Federal durante a Operação Catarse e teve decretado um mandado de busca e apreensão em sua casa em Natividade. A Operação Catarse investiga ex-funcionários fantasmas no âmbito da administração pública estadual. Na época Cenourão negou envolvimento com o esquema e disse colaborar com a investigação da polícia. 

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