O deputado e presidente do PMDB, Junior Coimbra, negou que esteja fazendo qualquer tipo de ameaça ou oferecendo vantagens a integrantes do partido que assinaram a renuncia do Diretório nesta quarta-feira, 7.
De acordo com o que o deputado informou ao Portal T1 Noticias, todo o processo de coleta das assinaturas que foram entregues ao presidente nacional do partido, Valdir Raupp, não passou de um processo mentiroso.
“Se eles usaram o argumento que eu estava querendo compor com o governo isso é no mínimo mentiroso. A deputada Josi Nunes teve a mãe eleita em Gurupi com o apoio do Governo do Estado, todos sabem que o governador Siqueira Campos esteve no palanque de Moises Avelino e financiou sua campanha, aqui em Palmas o Marcelo Miranda e o Gaguim não apoiaram a candidatura de Eli, depois o Gaguim colocou seu nome e retirou em menos de 48 horas, ainda tentamos colocar o nome de Dulce Miranda, mas não foi aceito, só depois disso decidimos apoiar o candidato do governo. Se essa é a justificativa para destituir o diretório ela não é válida”, informou.
Além disso, segundo o deputado, em momento nenhum foi articulado uma possível composição com o governo para 2014. “Há meses não falo com o Eduardo Siqueira e essa possível composição nunca aconteceu. Dizem que eu sairia como vice, mas como? O vice a gente escolhe é um dia antes da convenção. Eles querem apenas me desestabilizar”, declarou.
No comando
Coimbra ainda fez questão de destacar que vai continuar trabalhando para se manter no comando do partido. “Nós vamos pegar a lista das pessoas que desistiram e vamos protocolar no PMDB. Se a intenção deles é destituir o diretório, não vai ser assim tão fácil, isso ainda vai ter muitos capítulos”, finalizou.
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