Coligação de Márlon Reis pede improcedência de ação sobre suposta fraude em ata

Segundo a defesa, o PCdoB  indicou que estaria na base de Amastha, mas, em tempo legal, mudou sua aliança deixando de estar na Coligação do ex-prefeito para estar com Márlon Reis

Márlon defende participação do PTB e PCdoB em sua base
Descrição: Márlon defende participação do PTB e PCdoB em sua base Crédito: Divulgação

O jurídico da Coligação "Frente Alternativa", encabeçada por Márlon Reis (REDE) para governador, contestou a denúncia da chapa do candidato adversário, Carlos Amastha, contra eles e afirmou que "não existe qualquer fraude" nas atas do PCdoB e do PTB, como alegam os adversários.

 

Segundo a defesa, o PCdoB  indicou que estaria na base de Amastha, mas em tempo legal mudou sua aliança, deixando o ex-prefeito para estar com Márlon Reis. Além disso, o partido de Amastha não autorizou a coligação com o PCdoB, nem com o PTB em ata, conforme apurou o T1. A referida ata informa com quem o PSB pode coligar e não inclui os partidos PCdoB e o PTB.  

 

"O fato do PCdoB não seguir o indicativo, e, dentro do prazo legal ter celebrado coligação com partidos diferentes tanto no pleito proporcional quanto no majoritário, por si só não configura fraude e menos ainda contamina o pleito em curso", esclarece o advogado Sérgio do Vale em contestação às acusações. Segundo ele, a coligação de Amastha "não tem legitimidade para questionar a coligação adversária" e pediu "pela improcedência da presente Impugnação".

 

Um dos argumentos na ação é que a Comissão Política do PCdoB “deliberou por celebrar coligações majoritárias e proporcionais com outras agremiações políticas, tudo ainda no dia 05 de agosto de 2018, dentro do prazo fixado pela legislação vigente" e esclareceu que "já no dia 05, exatamente às 19h30min, tanto o Sr. Carlos Amastha como o Sr. Thiago Andrino, tinham pleno conhecimento da impossibilidade dos partidos PCdoB e PTB integrarem qualquer coligação na companhia do PSB, ou seja, alegam que foram surpreendidos com tal informação no dia 06 de agosto, quando em verdade dela já estavam cientes, no mínimo desde as 19h30min do dia anterior".

 

Para a defesa da coligação de Márlon Reis, "cai por terra o argumento das Coligações Requerentes de que os partidos PCdoB e PTB integraram uma coligação e posteriormente migraram para a Coligação Frente Alternativa (Requerida)".

 

Acusações levianas

 

A defesa da coligação de Márlon Reis afirma que a coligação de Amastha agiu de má fé. “Em 86 laudas tecem todo tipo de ataque aos candidatos e representantes dos partidos que integram a Coligação [de Márlon], acusando-os sempre de fraudadores (criminosos), mesmo cientes e conhecedores de que suas acusações são levianas”.

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