Com 302 votos, Arthur Lira é eleito presidente da Câmara dos Deputados em 1º turno

Arthur Lira foi apoiado por um bloco formado por 11 partidos (PSL, PP, PSD, PL, Republicanos, Podemos, PTB, Patriota, PSC, Pros e Avante) e tomou posse do cargo logo em seguida à divulgação.

Candidatos à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP).
Descrição: Candidatos à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP). Crédito: Divulgação/R7 Planalto/Câmara dos Deputados

O deputado Arthur Lira (PP-AL) é o novo presidente da Câmara dos Deputados. O parlamentar foi eleito nesta segunda-feira, 1º, em primeiro turno, com 302 votos e comandará a Casa no biênio 2021-2022. Em segundo lugar ficou o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), com 145 votos.

Dentre os deputados e deputadas tocantinenses, Artur Lira tinha vantagem com os votos já declarados de Carlos Henrique Gaguim (DEM), Vicentinho júnior (PL), Osires Damaso (PSC) e Eli Borges (Solidariedade). Baleia Rossi tem os votos de Dulce Miranda (MDB) e de Dorinha Seabra Rezende (DEM). O único voto não declarado era do deputado Célio Moura (PT).

Arthur Lira foi apoiado por um bloco formado por 11 partidos (PSL, PP, PSD, PL, Republicanos, Podemos, PTB, Patriota, PSC, Pros e Avante) e tomou posse do cargo logo em seguida à divulgação do resultado.

Ao todo, 503 deputados votaram. Oito candidatos disputaram a eleição para o cargo de presidente da Câmara. Em seu primeiro ato como presidente, Arthur Lira anulou a votação dos demais cargos da mesa diretora. O parlamentar determinou a realização de uma nova eleição para a escolha de seus integrantes nesta terça-feira, 2, às 16h.

Pelo ato de Lira, a escolha dos candidatos terminará às 11h desta terça e o registro das candidaturas vai até às 13h. A definição dos nomes para os cargos segue o critério de proporcionalidade, dessa forma considera o tamanho das bancadas. A mesa diretora é composta por 11 cargos: presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes.

Centrão e Agenda ideológica

Jair Bolsonaro apostava na eleição de Lira na Câmara para que conseguisse cumprir sua agenda com apoio legislativo a pautas sensíveis como a flexibilização da posse de armas e a exploração econômica de terras indígenas.

A oposição a Bolsonaro tinha em Baleia Rossi sua última esperança de que seja aberto o processo de um impeachment contra o presidente.

Na semana que antecedeu a eleição da presidência da Câmara, Bolsonaro foi sistematicamente criticado após liberar cerca de R$ 504 milhões para parlamentares, justamente no momento mais acirrado da articulação de votos para Arthur Lira ou Baleia Rossi.

Matéria atualizada com informações da Agência Brasil e Câmara dos Deputados

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