Com membros eleitos, CPI do PreviPalmas se reúne pela primeira vez na Câmara

Membros da CPI do caso PreviPalmas se reuniram pela primeira vez hoje na Câmara Municipal; todas as reuniões da comissão serão terça-feira, sempre às 16h

Comissão da CPI do PreviPalmas se reúne
Descrição: Comissão da CPI do PreviPalmas se reúne Crédito: Guilherme Paganotto

Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Palmas que investiga possíveis irregularidades nas aplicações e investimentos de risco do Instituto Previdenciário de Palmas (PreviPalmas) ao Fundo Cais Maúa, no valor de R$ 30 milhões, se reuniram pela primeira vez na manhã desta quinta-feira, 23, na Câmara de Palmas. A Comissão foi instalada após requerimento do vereador Júnior Geo (PROS).

 

Os membros foram eleitos no último dia 14. A composição da CPI foi designada pelo presidente da Casa, vereador Folha Filho (PSD), da seguinte forma: Júnior Geo, presidente; Vandim do Povo (PSDC), vice-presidente; Marilon Barbosa (PSB), relator; Léo Barbosa (SD), membro e Gerson Alves (PSL), membro.

 

Nesta manhã, os parlamentares discutiram as datas das reuniões, as denúncias de irregularidades, a convocação de autoridades que prestarão esclarecimentos, entre outros assuntos. Ficou acordado que as reuniões da comissão serão realizadas toda terça-feira, às 16h. 

 

Entenda

 

Entre 2016 e 2017, um investimento de R$ 30 milhões feito pela prefeitura de Palmas, via Previpalmas, no Fundo Cais Mauá, cujas obras nunca foram iniciadas até o final do ano e chamou a atenção no mercado previdenciário. O T1, em fevereiro deste ano, expôs o caso.

 

O ex-diretor de Investimentos do instituto, Fábio Martins, em entrevista ao T1 Notícias, disse que o empreendimento havia recebido avaliação negativa por falta de licenças necessárias ao início da obra, mas que os investidores receberam licença da prefeitura no começo de dezembro para que as obras sejam finalmente iniciadas em março deste ano e que a perspectiva de alta é boa. 

 

À época, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, admitiu que o PreviPalmas errou ao realizar uma aplicação de risco no Cais Mauá. Em março, houve a oficialização de que novos gestores estavam entrando na composição societária, saindo a NSG Capital, que geria fundo de investidores. A Reag, um dos maiores fundos de investimento do Brasil, assumiu a gestão do fundo e garatiu ao governo do Rio Grande do Sul (RS) o cumprimeto do cronograma das obras.

 

Já em abril, a Polícia Federal deflagrou a Operação Gatekeepers, em Porto Alegre (RS). A ação da PF investiga supostas fraudes relacionadas a fundo de pensão que, até fevereiro passado, era o responsável por gerenciar os recursos para a obra de revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre. O Instituto de Previdência Social do Município de Palmas (PreviPalmas) chegou a investir R$ 30 milhões neste Fundo.

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