A Comissão de Transição nomeada pelo governador eleito Marcelo Miranda repercutiu as declarações de Sandoval Cardoso e disse que o atual governador “mais uma vez falta com a verdade com a população do Tocantins ao tentar passar a ideia de que a liminar concedida pelo desembargador Moura Filho, do Tribunal de Justiça do Estado, inviabiliza o seu governo”.
Sandoval Cardoso criticou a decisão do desembargador Moura Filho, no Mandado de Segurança impetrado pelo governador eleito Marcelo Miranda que aponta contratações feitas no apagar das luzes pelo governo atual, gerando despesas que ferem a Lei de Responsabilidade Fiscal e inviabilizariam, em tese, a futura gestão.
Em nota, a comissão afirma que “o atual governo é fruto de uma manobra política e nasceu inviabilizado” e que a “situação caótica do Estado é consequência de atrasos com fornecedores de alimentos e medicamentos nos hospitais, alimentação e material de manutenção nos presídios, de carros locados para as polícias militar e civil, entre outros, que chegam a cinco meses, comprometendo os cidadãos que precisam dos serviços e os empresários que se dispuseram a vender ao Governo”.
A comissão lembra que o governador eleito Marcelo Miranda já havia demonstrado em sua campanha a “ingovernabilidade em que vive o Tocantins”. Para a comissão, “a eficiência da Justiça foi de impedir que as ações do atual governo comprometam ainda mais a situação do Estado”. Eles ainda disseram que a situação do Estado “é fruto de um desgoverno que vem se agravando com a sanha de benevolências administrativamente irresponsáveis que marcam os últimos dias do governo Sandoval Cardoso e que buscam inviabilizar a próxima gestão”.
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