O ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) respondeu as declarações do deputado Júnior Coimbra e disse ao Portal T1 Notícias que não deixou de apoiar vereadores do partido e que cada um foi responsável por suas ações quando escolheu de que lado ia ficar.
“O Coimbra fala que não apoiei, mas ele também não, ele apoiou apenas o sobrinho dele. Em nenhum momento tirei voto dos companheiros, muito pelo contrário, apoiei até candidatos que não eram do partido. Agora é preciso reconhecer que não estávamos do mesmo lado, mas ganhou aquele que apresentou as melhores propostas e fez um bom trabalho”, afirmou Miranda.
As declarações do ex-governador vem após o deputado Júnior Coimbra ter afirmado em entrevista ao Portal T1 Notícias que Marcelo não apoiou os vereadores do PMDB e ter criticado a discussão do apoio ao prefeito eleito Carlos Amastha (PP) sem a participação dos vereadores eleitos, Rogério Freitas, Emerson Coimbra e Joel Borges.
Apoio a Amastha
Ainda rebatendo as declarações de Coimbra, Miranda informou que conversou com o vereador eleito Rogério Freitas (PMDB) sobre o apoio a Amastha. “Na semana passada conversei com o Rogério por telefone e ele me atendeu muito bem. Também me afirmou que iria apoiar a decisão do partido”, informou.
Marcelo Miranda ainda reforçou que a comissão provisória é oposição ao Governo do Estado e que ele vai apoiar Amastha. “Falo apenas por mim e não vou me opor a apoiar o prefeito eleito Carlos Amastha. A comissão é oposição ao governo e a partir de agora estamos mais firmes nessa decisão”, destacou.
Situação financeira
Na oportunidade, Miranda disse que levantamento feito pela comissão provisória identificou que a situação financeira do partido é crítica. “A situação está crítica, está em crise. As condições financeiras são as piores. O motivo está na gestão”, afirmou, alegando que a imprensa será informada por meio de nota.
Recorrendo da decisão
Miranda informou ainda que vai recorrer da liminar que reconduziu o deputado Júnior Coimbra a presidência do diretório estadual do PMDB. Segundo o ex-governador, a decisão judicial não foi surpresa.
“A decisão não me pegou de surpresa, assim como não foi para o diretório. Os nossos advogados já estão providenciando para recorrer. A executiva nacional também vai recorrer e estamos confiantes na decisão em nosso favor”, afirmou.
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