Concessão da Foz Saneatins repercute: Maia defende assinatura de anuência

Joaquim Maia usou a tribuna para criticar o posicionamento do prefeito e pediu apoio dos parlamentares para que Palmas não perca investimento. Situação diz que Saneatins não é o “mocinho” da história.

O vereador Joaquim Maia (PV) usou a tribuna para mobilizar os parlamentares quanto ao posicionamento do prefeito Carlos Amastha (PP) referente à concessão da empresa Foz Saneatins. “O prefeito não assinou a anuência com a Foz Saneatins. São R$240 milhões para mudar o saneamento de Palmas, mas o que vemos é uma ação do prefeito que forma uma barreira para o desenvolvimento de Palmas", declarou.

O pedido é para que a Casa se mobilize para que o documento seja assinado até 4 de julho e a Capital não perca o investimento que caso o prefeito rejeite, vai ser destinado a outros municípios.

A necessidade da capital em receber o recurso que já fora assinado pela Foz Saneatins e a Caixa econômica, foi um dos argumentos usados pelo vereador Joaquim Maia na tribuna para que o prefeito também assine. “Ele ainda não assinou por alegar insegurança política, mas o próprio executivo é que causa insegurança”, disparou o vereador pevista.

O vereador Iratã Abreu (PSD) também se manifestou sobre o assunto e informou que viu como um "infeliz comentário" o que o secretário municipal de assuntos jurídicos, José Roberto Torres, fez à mídia. "Ele disse que a Prefeitura de Palmas pensa em assumir o controle da coleta e tratamento de esgoto de Palmas", relatou o vereador ao criticar esse posicionamento da Prefeitura que "não tem condições de arcar com o serviço".

Iratã Abreu declarou que não entende porque só agora, depois de uma boa relação entre a Prefeitura e a Saneatins, o prefeito decide montar uma comissão para analisar a concessão da empresa. "Faltou ao prefeito pesquisar e ver que a anuência existe, é legal, está na lei federal. Se ele não assinar além de Palmas perder o investimento de R$240 milhões, vai ter que pagar uma multa de R$250 mi", disse o vereador.

O vereador Lucio Campelo (PR) se manifestou em concordância com os vereadores Iratã Abreu e Joaquim Maia,  e afirmou que é preciso chamar o prefeito para dialogar. "Nós não temos conhecimento técnico e nem jurídico, nem financeiro de tocar esse barco", disse o vereador  sobre as condições da Prefeitura de Palmas em gerir o saneamento da capital.

O bem e o mal

A discussão sobre a concessão da Foz Saneatins ficou ainda mais acalorada quando o vereador Rogério Freitas (PMDB) disparou contra Joaquim Maia "não concordo com o seu discurso como se a relação fosse do mocinho, a Saneatins, com o mostro, o prefeito. Se existe brecha no contrato tem que ser analisado mesmo", disse o vereador.

 

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