Convenção do PMDB define se aliança com PT continua:Reis defende "único caminho"

Segundo o deputado Osvaldo Reis, a manutenção da aliança com o PT é único caminho para o partido e deve ser repetido no Tocantins...

Deputado Osvaldo Reis
Descrição: Deputado Osvaldo Reis Crédito: Divulgação

Desde às 9 horas da manhã desta terça-feira, 10, acontece a Convenção Nacional do PMDB em Brasília. O partido reúne os convencionais de todos os estados para decidir se mantém a aliança com o PT e assim o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Do PMDB do Tocantins participam da definição nove convencionais, sendo os mesmos: o deputado federal Osvaldo Reis, com três votos, o deputado federal Júnior Coimbra, com dois votos, Leomar Quintanilha com um voto, o ex-governador Carlos Gaguim com um voto, a senadora Kátia Abreu com um voto, Derval de Paiva com um voto, Moisés Avelino com um voto, Udson Bandeira com um voto e o deputado estadual José Augusto Pugliesi com um voto.  

Falando ao T1 Notícias de Brasília após votar nesta manhã, o deputado federal Osvaldo Reis defendeu que a manutenção da aliança com o PT é único caminho para o partido. “Não temos outra opção”, frisou o deputado que revelou ter participado, na noite de ontem, de uma reunião na qual o vice-presidente Michel Temer teria solicitado o apoio à aliança.

Reis defendeu que a aliança com o PT também deve ser seguida pelo partido no Tocantins. “Nossa coligação continua com o PT e, embora ainda não tenhamos fechado com o PT no nosso Estado, esperamos que isso possa acontecer, pois o PMDB e o PT devem estar juntos na oposição a este sistema caótico e falido que hoje comanda o nosso Estado. Este é o caminho”, enfatizou o deputado.

 

Dissidentes

Embora a maior parte dos convencionais do PMDB defendam a manutenção da aliança com o PT, há no partido uma ala dissidente que defende a ruptura. Conforme Reis, nos bastidores em Brasília a informação é de que cerca de 30% seja contra à manutenção do apoio à presidente Dilma. Entre as alegações dos dissidentes, estaria a falta de participação do PMDB nas decisões do governo Dilma e a priorização de candidaturas próprias do PT nos estados.

Questionado se entre os convencionais do Tocantins há também votos contrários à manutenção da aliança, Reis admitiu que alguns colegas podem votar contra. “Pelo que falam, acredito que pode haver votos contrários dos convencionais do Tocantins sim, mas acho que cada um deve falar por si e defender o que acredita. Eleição é eleição e temos que esperar o resultado das urnas”, finalizou o parlamentar. 

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