A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BRK Ambiental na Câmara de Palmas ouviu depoimento do presidente da empresa, José Mario Ribeiro do Espírito Santo, nesta segunda-feira, 3, no plenário da Casa, para coleta de informações sobre possíveis irregularidades apontadas no fornecimento de serviços da empresa. A reunião pode ser acompanhada no canal do Youtube da Casa.
Sobre relatoria do vereador Nego, o presidente foi questionado a respeito de diversos pontos que são apontados como possíveis irregularidades acerca no fornecimento de saneamento básico em Palmas. Dentre os questionamentos realizados estão o plano municipal de investimento do fornecimento de água e esgoto, que deve ser feito entre a concessionária e o poder executivo.
De acordo com José Mario, a empresa atualmente está com um plano de investimento de R$ 238 milhões para a melhoria do saneamento básico. "Agora foi feito um plano de investimento de R$ 238 milhões para Palmas, que deveria ter ocorrido acho que em 2019, mas por exigência do Ministério das Cidades e do órgão de controle social, não foi possível aprovar na Câmara naquela época, acabou que não foi possível o investimento e a empresa teve que fazer com capital próprio até sair os investimentos. À época, a comprovação dos instrumentos de controle social entendeu que estava tudo certo, então hoje se tem um plano para Palmas só de esgotamento sanitário e de avanço, onde R$ 55 milhões já foram realizados com capital próprio dentro desse projeto", pontuou.
Durante a reunião, o vereador Nego também pediu a convocação demais três pessoas para depor: Edson Cabral de Oliveira, ex-presidente da ATR, Antônio de Oliveira Pinto, da BRK, e Marcelo Lima, ex-presidente da Agência de Regulação de Palmas.
CPI da BRK
Instalada em 27 de junho de 2023, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BRK Ambiental continuou no recesso parlamentar, com foco no objetivo de apurar suspeitas de irregularidades no período de 1999 a 2021. O autor do projeto, vereador Eudes de Assis (PSDB), aponta em sua justificativa uma série de violações graves que implicaram na qualidade dos serviços prestados pela empresa. A CPI também delimita a cobrança de uma taxa menor de esgoto e a execução do plano de obras da empresa, que foi acordada ainda na gestão Amastha, quando a concessão para BRK fazer a exploração do serviço de água foi renovada.
Compõem a CPI da BRK os vereadores Josmundo (presidente), Marilon Barbosa (vice-presidente), Nego (relator), Júnior Brasão (membro), Pedro Carodso (membro), Euzimar Pereira de Assis (suplente), Joatan (suplente), Waldson (suplente) Márcio da Costa Reis Monteiro (suplente) e Laudecy Coimbra (suplente).
Comentários (0)